Fãs do BTS superam doação de US$ 1 mi da banda de k-pop para a luta antirracismo
Jovens ficaram campanha para doar mesmo valor que banda
Após o BTS, agora foi a vez de suas fãs, conhecidas como Armys, de mostrarem seu apoio aos movimentos antirracismo, que crescem em todo o mundo. Elas fizeram uma campanha e conseguiram superar o US$ 1 milhão (R$ 4,8 mi) doado pelo grupo de k-pop a alguns movimentos ligados, como o Black Lives Matter.
A banda sul-coreana anunciou apoio ao movimento na última quinta-feira (4), em meio a onda de protestos contra o assassinato de George Floyd, por um policial branco, nos EUA. “Somos contra a discriminação racial. Nós condenamos a violência. Você, eu e todos nós temos o direito de sermos respeitados. Estaremos juntos”, escreveu no Twitter.
Com a declaração e a doação feita pelo grupo, suas fãs em todo o mundo criaram uma outra onda de doações com a nova hashtag, #MatchAMillion (“Alcançar 1 Milhão”, em português), incentivando a base de fãs do BTS a doar em apoio à causa para atingir o mesmo valor que a banda.
Nesta segunda-feira (8), o grupo não só alcançou, mas ultrapassou a meta de doações, chegando a US$ 1,2 mi (R$ 5,8 mi).
Um grupo de fãs explicou no Twitter que já tinha, desde 1º de junho, disponibilizado uma plataforma de doações, com a seleção de algumas organizações antirracismo. O movimento, no entanto, ganhou força com a doação da banda e a criação da hashtag #MatchAMillion, e na noite de domingo (7) já tinha alcançado a meta.
O BTS suspendeu sua turnê mundial por causa da pandemia do coronavírus. O quarto álbum da banda, “Map of the Soul: 7", foi lançado neste ano, e estreou no final de fevereiro no topo da parada da Billboard. Nos últimos anos, o BTS se tornou o porta-estandarte mundial do pop puro.
BLACK LIVES MATTER
A frase Black Lives Matter (vidas negras importam) foi citada pela primeira vez em 2013, numa mensagem postada no Facebook pela ativista Alizia Garcia, revoltada com a absolvição de um segurança que, um ano antes, havia matado um jovem negro de 17 anos na Flórida.
Com a ajuda de amigos igualmente ativos nas redes sociais, ela disseminou a hashtag, que aos poucos se tornou o símbolo da versão século 21 do movimento de direitos civis que mudou os EUA nos anos 1960.
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