Celebridades

Com crise econômica, Rafael Cardoso e Mariana Bridi fecham restaurante no Rio

Henrique Fogaça e outros chefs também fecharam as portas de estabelecimentos

Mariana Bridi e Rafael Cardoso
Mariana Bridi e Rafael Cardoso - Instagram/maribridicardoso
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São Paulo

O ator Rafael Cardoso e sua esposa, Mariana Bridi, sentiram as consequências da crise econômica e anunciaram que o Puro, restaurante do qual são sócios, fechará suas portas.

O casal ainda tentará manter seus dois outros restaurantes, além deste que ficava no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. "É muito louco a gente ter que dar adeus a uma coisa que construiu com muito carinho", revelou Bridi em uma live via Instagram, nesta quarta-feira (3).

"A gente fechou agora para quem sabe reabrir em outro momento. Além da coisa financeira, de todo o desgaste, porque tem que fechar corretamente, pagar os funcionários etc, também é a coisa emocional. A gente está tendo que fechar ciclos do nada, sem poder se despedir", completou.

O casal não é o único que foi obrigado a fechar seu estabelecimento nos últimos dias. O chef Henrique Fogaça revelou nesta quinta-feira (4) que fechará as portas do restaurante que possui em um shopping no Rio de Janeiro. "Infelizmente, estamos vivendo um pesadelo com a economia, com a pandemia, com tudo", disse ele em entrevista ao canal do apresentador Datena, no YouTube.

Segundo ele, entre janeiro e abril deste ano, o estabelecimento carioca somou prejuízo na casa dos R$ 500 mil. "Um mês você segura, o segundo mês, você quebra, vai para o buraco", afirmou. Fogaça também reclamou que os shoppings não são flexíveis na hora de negociar o preço do aluguel e exploram os comerciantes.

Por conta da crise econômica provocada pelo coronavírus, o chef afirmou que teve que demitir 200 funcionários. Os seus restaurantes localizados em São Paulo –Sal Gastronomia, Cão Véio e Jamile–seguem abertos, mas só com atendimento por delivery. "Estamos trabalhando com delivery, mas traz 15% do faturamento normal do restaurante. Então, é contar moeda para pagar conta de água, conta de luz", disse.

A expectativa dele é que as unidades na capital paulista possam reabrir no próximo dia 15. "Vamos ter mesas com distanciamento. Se tenho hoje cem lugares, vou ter 50...é uma nova forma de trabalho", afirmou.

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