Celebridades

Família de Gugu diz que viúva reclama de herança, mas tem investimentos em clube de futebol

Rose Miriam faz parte de grupo seleto de investidores no Orlando City Soccer

Rose Miriam Souza di Matteo, viúva do Gugu, no escritório de seu advogado Nelson Wilians, em São Paulo
Rose Miriam Souza di Matteo, viúva do Gugu, no escritório de seu advogado Nelson Wilians, em São Paulo - Bruno B. Soraggi/Folhapress
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São Paulo

O apresentador Gugu Liberato morreu no final de novembro de 2019, mas a disputa entre membros da sua família e a mãe de seus filhos, Rose Miriam di Matteo, continua.

Um nota oficial divulgada nesta quinta-feira (20) pela assessoria de Gugu afirma que, apesar dos comentários sobre estar passando dificuldades financeiras, Rose tem uma casa de alto padrão em Alphaville, que recebeu do apresentador em fevereiro de 2012, avaliada em torno de R$ 6 milhões.

Além disso, é dito que, graças ao investimento de cerca de US$ 500 mil dólares feito por Gugu Liberato em seu nome no Orlando City Soccer, ela recebeu o Green Card (documento que permite estrangeiros viverem legalmente nos Estados Unidos). 

"Com todas as portas abertas na América, a Dra. Rose faz parte de um grupo seleto de investidores de peso num dos clubes que mais cresce no futebol americano e onde o jogador Kaká passou uma temporada. Vale ressaltar que o Green Card é exclusivo da Dra. Rose e filhos. Gugu Liberato entrava nos Estados Unidos como turista", diz a nota, acrescentando que hoje ela recebe mensalmente uma pensão equivalente a 10 mil dólares, e que todos têm seguro de saúde com ampla cobertura nos Estados Unidos e no Brasil.

Os advogados de Rose Miriam, Nelson Wilians e João Manssur, dizem que Rose ainda não recebeu nenhuma parcela desta pensão, e que a nota busca "desqualificá-la com agressões covardes e falsas informações para criar uma cortina de fumaça perante a opinião pública".

"Os advogados da família materna de Gugu estão usando a demora da Justiça com solicitações de alvará em juízo para cumprir uma determinação judicial. Portanto, ela está sim passando necessidade. Até aqui, nem por caridade a família materna repassou algum provento a ela", dizem.

A leitura do testamento de Gugu Liberato se deu oito dias após o falecimento do apresentador, no mesmo dia do sepultamento, a pedido da família. A ocasião era uma oportunidade de ter os herdeiros reunidos no Brasil, uma vez que Rose e filhos residem em Orlando.

"Cogitou-se aguardar alguns dias, mas Dra. Rose pediu que marcasse o seu retorno à América junto com os filhos no dia seguinte justificando que estavam em período de provas escolares. Até hoje este foi o único momento em que todos se reuniram pois não retornaram para a missa e apenas João veio para as festas de fim de ano", afirma a nota da assessoria.

Os advogados de Rose dizem que a passagem de retorno dela com os filhos no dia seguinte ao enterro foi comprada pela família materna de Gugu, com a intenção de que Rose fosse o mais rápido embora do Brasil. A informação teria sido registrada em Boletim de Ocorrência.

Eles dizem que a colocação apenas reafirma a leitura que tem sido feita –de que,  poucas horas após o enterro do apresentador, ainda abalada pela tragédia, sob efeito de calmantes e sem a menor condição de discernir nada, a viúva foi levada para um escritório para a leitura do testamento, tendo sido induzida a assinar vários documentos. 

"Os advogados da família materna de Gugu não esperaram pelo menos sete dias após o enterro para fazer a leitura do testamento, como manda a boa ética profissional", dizem os advogados. "Também não é verdade que a viúva pediu para que o testamento fosse lido naquele dia. Tanto é que Rose Miriam registrou um boletim de ocorrência onde narra que foi coagida a participar da leitura, fato esse, no mínimo, desrespeitoso e desumano para com quem estava sofrendo com o falecimento do esposo".

Rose Miriam entrou em disputa com a família para ter direito à metade do patrimônio deixado pelo apresentador, já que teria vivido com ele em regime de união estável —​condição que pediu para ser reconhecida pela Justiça.

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