Angélica diz que pode deixar sua carreira para apoiar Huck como candidato a presidente
Apresentadora, no entanto, já prepara novo programa de TV para 2020
Com o marido Luciano Huck, 48, ensaiando para se tornar candidato à Presidência do Brasil, a apresentadora Angélica, 45, diz que nunca sonhou ser primeira-dama, mas entende essa possibilidade como um "chamado".
"Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados", afirmou Angélica em entrevista à revista Marie Claire.
Mesmo com esses temores, ela afirma que essa escolha não é dela. “Não posso dizer que acho muito legal Luciano sair candidato, não seria verdade, mas tem uma hora que você não está mais no controle. É uma espécie de chamado”, afirma.
Segundo ela, apresentador não tem o sonho de ser presidente, mas uma "genuína vontade de ajudar" e que ele deverá seguir esse desejo quando a hora for apropriada.
"Não posso dizer que ele seria o salvador da pátria, não existe isso [se já tivesse sido eleito]. Acredito muito nele e no quão genuína é sua vontade de ajudar, mas não sei se o Brasil estava preparado e se ele estava preparado para o Brasil que pegaria. Essas coisas têm a sua hora", avalia Angélica.
Caso Huck se candidate, ela também diz que a carreira dela seria diretamente impactada. Angélica teria mesmo de abandonar a televisão. Por enquanto, ela não tem planos de parar e já anuncia que um novo projeto deve estrear em abril de 2020.
"A princípio [o programa] será sobre comportamento. Estamos passando por um momento de muitas questões, as pessoas estão buscando respostas filosóficas e práticas. Todas essas novas doenças, os pânicos, as ansiedades, já vivi tudo isso. O programa será mais autoral, baseado nas minhas experiências dos últimos anos", explica a apresentadora.
POSSÍVEL CANDIDATURA
O apresentador Luciano Huck continua sua carreira de apresentador e não fala oficialmente sobre o assunto, mas uma reportagem da Folha avaliou a movimentação política dele.
Aliados de Huck confirmam que ele “está considerando” a possibilidade, embora a decisão concreta só deva vir mais tarde.
Desde 2017 Huck se articula ancorado no seu engajamento em movimentos que pregam renovação política. Ele agora estabeleceu um ritmo acelerado de conversas com líderes políticos e partidários, entrevistas à imprensa, palestras em eventos para formadores de opinião e aparições públicas para debater temas urgentes, como a crise na Amazônia.
Até as viagens que ele faz a trabalho têm sido utilizadas como oportunidades de estreitar laços com líderes locais.
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