Namorada de ator Rafael Miguel se revolta por autor do crime ainda estar foragido
'Nosso coração pede por uma resposta. Dói demais'
Isabela Tibcherani, namorada do ator Rafael Miguel, morto no dia 9 de junho, vítima junto dos pais de um ataque a tiros, se revoltou nas redes sociais por conta de ter completado um mês do assassinato e o atirador ainda não ter sido preso.
“Justiça lixo. Quando teremos uma resolução? Nosso coração pede por uma resposta. Dói demais ver essa impunidade. Não deixem cair no esquecimento, por favor”, publicou.
Em seguida, Isabela mostrou sua revolta após bater 30 dias do ‘pior dia das nossas vidas’. “Nada de respostas, nada de justiça! Até quando? Enquanto não for a família de alguém da elite, enquanto não for alguém desse meio podre, não será dada a devida importância. Varias famílias foram devastadas por esse monstro. Não podemos esquecer”, completou.
A namorada também homenageou o ator, que nesta terça-feira (9) faria 23 anos. “Feliz aniversário, meu amor. Festa no céu. Aqui, ainda dói para nos, mas fazemos de tudo pra te orgulhar. Eu te amo”.
O SUSPEITO
Paulo Cupertino Matias, suspeito de matar a tiros o ator de "Chiquititas" Rafael Henrique Miguel, 22, e os pais do jovem, Miriam Selma Miguel, 50, e João Alcisio Miguel, 52. Ele está foragido desde os assassinatos, no dia 9.
Cupertino já havia sido indiciado por furtos, roubos, associação criminosa e até um assalto a banco na década de 1990. De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), gestão João Doria (PSDB), ele cumpriu pena por assalto a um carro forte na Penitenciária de São Vicente (a 93 km de SP) entre setembro de 1993 e dezembro de 1994.
O comerciante é acusado de matar o ator com sete tiros de pistola, o pai do jovem com quatro tiros e a mãe, com dois.
A motivação do crime é investigada pela polícia, mas a principal hipótese é a de que Cupertino não aceitava o namoro de Rafael Miguel com sua filha, Isabela Tibcherani. Eles foram mortos no bairro de Pedreira, na zona sul da capital, em frente à casa do comerciante.
Após balear as três vítimas, o acusado teria fugido em um Volkswagen Up! vermelho, que foi encontrado dois dias depois na rua Batista Maciel (zona sul da capital paulista), a cerca de 21 quilômetros de distância do local onde ocorreu o triplo assassinato. Segundo a polícia, o veículo foi clonado
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