Pamela Anderson faz campanha por Assange, do WikiLeaks: 'Temos que salvar a vida dele'
Atriz visitou australiano em presídio londrino, onde ele está preso
A atriz Pamela Anderson, 51, pediu que se "salve a vida" de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, depois de visitá-lo no presídio londrino de Belmarsh, onde ele está preso desde que foi detido na embaixada do Equador, em 11 de abril.
"Temos que salvar a vida" de Assange, afirmou a atriz, uma das celebridades que defendem o australiano. "Foi muito duro ver Julian aqui", disse Pamela aos jornalistas de plantão em frente ao presídio de segurança máxima, situado no sudeste de Londres.
Assange "não merece" estar preso, afirmou ela. "Nunca cometeu nenhuma violência, é inocente", acrescentou. "Temos que continuar lutando, porque é injusto. Foi muito sacrificado por trazer a verdade à tona", defendeu Pamela, referindo-se às revelações feitas pelo WikiLeaks sobre, entre outras questões, a atuação das tropas americanas no Iraque e no Afeganistão.
A atriz também chegou a visitá-lo na missão diplomática do Equador em Londres, onde Assange viveu por quase sete anos. Assange pediu asilo no país em junho de 2012, quando era reivindicado pela Justiça da Suécia por acusações de estupro arquivadas desde então.
Agora com 47 anos, o australiano sempre disse temer que a extradição para a Suécia fosse apenas uma maneira de ser entregue aos Estados Unidos. No país americano, ele teme ser condenado à pena de morte pela publicação, em 2010, de milhares de documentos secretos diplomáticos e militares.
Em 11 de abril, o presidente do Equador, Lenín Moreno, retirou o asilo diplomático concedido por seu antecessor Rafael Correa, assim como a nacionalidade equatoriana. Isso permitiu que as autoridades britânicas entrassem na embaixada para prendê-lo.
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