Irmã de Neymar é suspeita de fraudar CNH e proibida de viajar sem autorização da Justiça
Rafaella Santos é conhecida por passar longos períodos fora do país
Rafaella Santos, 22, irmã do jogador Neymar, enfrenta ação judicial por suspeita de fraudar o processo de emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). A irmã do craque do PSG (Paris Saint-Germain) teria solicitado a permissão para dirigir em Hortolândia (a 109 km de São Paulo).
De acordo com o jornal O Dia, Rafaella é suspeita de falsidade ideológica por fornecer seus dados pessoais a uma funcionária do Detran da cidade para emissão da CNH, sem fazer a prova prática e teórica.
Para obtenção da primeira habilitação, segundo o Detran, o candidato deve realizar obrigatoriamente os seguintes exames: avaliação psicológica, exame de aptidão física e mental, exame teórico e prático de direção veicular. Segundo o jornal carioca, Rafaella não teria feito esse passo a passo
O Ministério Público de São Paulo pediu a suspensão do processo que apura a denúncia de falsidade ideológica com base na lei 9099, que prevê essa possibilidade em casos em que o réu é primário e quando a pena mínima é de, no máximo, um ano de reclusão. Rafaella se encaixa nas duas situações. Pela legislação, a pena para o crime de falsidade ideológica é de prisão de um ano a cinco anos, e multa.
Segundo o MP, o prazo da suspensão ainda está em vigor, mas, durante o período, a irmã de Neymar deve se apresentar bimestralmente à Justiça para informar as suas atividades. Ela também tem que solicitar autorização caso fique fora de seu domicílio por um período superior a oito dias.
A irmã de Neymar é conhecida por passar longos períodos fora do país, especialmente, em Paris onde vive o jogador. Neste domingo (15), ela publicou foto em frente à Torre Eiffel, com uma taça de vinho.
O processo é de 2015 e corre em segredo de Justiça. A denúncia originou outra ação, que tramita desde julho deste ano, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
O advogado Davi de Paiva Costa Tangerino, que aparece com um dos representantes de Rafaella no processo, disse que não representa mais a jovem, mas afirmou que entrou em contato com a família, que disse que não vai se manifestar sobre o caso.
A outra representante seria Silvia Helena Cavalcante de Almeida, do escritório Trench, Rossi e Watanabe Advogados. Procurada, a advogada não foi encontrada para comentar sobre o assunto até a publicação deste texto.
Comentários
Ver todos os comentários