Celebridades

Justiça autoriza a atriz Allison Mack a estudar e frequentar igreja

Ela fará aulas de filosofia e literatura em escola local

Allison Mack
A atriz Allison Mack após prestar depoimento na Justiça - Mary Altafer/AP
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São Paulo

A Justiça autorizou a atriz Allison Mack, 36, a frequentar a escola e a igreja enquanto estiver cumprindo prisão domiciliar, informou o site americano Radar Online. Allison cumpre pena por liderar uma seita sexual ao lado do guru Keith Raniere, 57.

A atriz, que ficou conhecida por interpretar a jornalista Chloe Sullivan na série "Smallville", foi condenada em abril. Ela foi presa sob acusações de tráfico sexual, conspiração para tráfico sexual e conspiração para trabalho escravo. As acusações podem render penas de 15 anos à prisão perpétua.

Ela pagou fiança no valor de US$ 5 milhões e foi liberada com um monitor para que cumprisse prisão domiciliar. Ela nega todas as acusações. ​

Segundo o Radar Online, Allison tem permissão para assistir classes de filosofia e literatura em uma escola da região onde mora. ​​​ Antes dessa decisão, a atriz só podia sair da casa dos pais para se apresentar ao tribunal ou consultar seus advogados. ​

SEITA ESCRAVIZAVA MULHERES

A seita que ela liderava é conhecida por NXIVM (pronuncia-se nexium) e funciona sob uma filosofia que prometia sucesso pleno. Seu idealizador, Raniere, também foi preso no mês passado. 

Além de cursos e workshops, a seita tinha um braço mais exclusivo, o DOS.A  principal teoria é que a sigla queria dizer "dominus obsequious sororium", que em latim quer dizer "mestre das mulheres escravas". Era justamente nesse setor mais obscuro que Mack foi convidada a participar como recrutadora.

De acordo com a Variety, as mulheres selecionadas passavam por um ritual de passagem. Elas eram marcadas na região pélvica com uma caneta de cauterização. As marcas eram as iniciais KR (Keith Raniere) ou AM (Allison Mack). 

Durante o procedimento, as pessoas da seita geralmente colocavam suas mãos sobre seu peito e diziam frases como: "sinta a dor" e "pense no seu mestre". Nuas, elas faziam um voto de lealdade ao seu guru. Sua submissão era reforçada com fotos nuas que eram guardadas pelo grupo.

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