Luma pede revisão de partilha de bens após descobrir mina escondida de Eike
A atriz suspeita que a partilha de bens, feita em 2004, foi injusta
Não é só o governo brasileiro que investiga os patrimônios ocultos de Eike Batista. Sua ex-mulher Luma de Oliveira entrou com ação pedindo uma revisão do acordo de seu divórcio.
A atriz se separou do empresário em 2004, após 13 anos de união, e na época saiu com R$ 32 milhões da partilha de bens. Agora, ela pede reavaliação do valor para a quantia de R$ 190 milhões, referente a uma mina do Amapá que pertenceria a uma das empresas de Eike.
As informações são da revista Veja, que obteve um documento registrado na 12ª Vara de Família do Rio de Janeiro. No documento, chamado de "ação de sobrepartilha de bens sonegados", os advogados dizem que apenas em 2008 a atriz suspeitou que a partilha era injusta, após receber uma intimação da Secretaria Estadual da Fazenda para se explicar por "excesso de meação".
Desde então, ela vem conversando com o ex-marido para tentar reacertar o valor do divórcio. Sem sucesso, decidiu recorrer à Justiça, já que o prazo de prescrição da demanda é de 10 anos, "a contar da ciência do interessado da ocorrência de sonegação" --- ou seja, se ela descobriu o valor em 2008, este ano é o prazo final para tentar o reacerto com o ex-marido.
Procurados pelo "F5", ambos os envolvidos não comentaram o caso.
Eike Batista, 61, é fundador e presidente do grupo EBX e já foi considerado o homem mais rico do Brasil. Ele teve sua fortuna estimada pela Forbes em US$ 900 milhões em 2017. Em janeiro do mesmo ano, foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jato e em fevereiro tornou-se réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Desde abril, cumpre prisão domiciliar.
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