'É uma luta, gente!', diz Sarah Sheeva sobre abstinência sexual
Como falar em Sarah Sheeva e não se lembrar do "aquilo maravilhoso" que ela, orgulhosamente, não vê há dez anos? A pastora falou abertamente sobre as dificuldades da abstinência sexual em entrevista ao programa "Sensacional" (Rede TV!).
"Aquilo maravilhoso não é o homem pelado, é a relação sexual, por que? É maravilhoso, Deus que criou, não é porque eu não tenho vida sexual ativa que eu não vou dizer a verdade", disse à apresentadora Daniela Albuquerque, no programa que vai ao ar nesta quinta (5), às 22h30.
A cantora também comentou que, embora não tenha relações há uma década, já teve experiências. "No meu caso, que venho do mundo, não nasci na Igreja, não sou uma mocinha virgem que nunca experimentou nada, eu tenho memórias."
Para ela, controlar a libido é sempre um desafio e, por isso, procura se manter distante de tudo que possa despertar o seu interesse sexual. "No início foi muito difícil, depois fui conseguindo vencer. Eu não pratico masturbação. É difícil para caramba. Eu, por exemplo, não vejo certos filmes para não despertar pensamentos, não faço certas atividades"
"Se eu beijar na boca, é igual ferro: liga em cima e esquenta onde?", diz ela, entre risos. "É uma luta, gente! Então para que vou começar a esquentar uma parada que não posso esfriar?"
CRÍTICAS
Sheeva também falou a respeito das críticas que recebe nas redes sociais por sua escolha. "Cada um tem um chamado na Terra e uma de minhas missões é essa, de ficar solteira e ser até mesmo ridicularizada, perseguida por isso. Tem gente que entra na internet para me xingar de doida, mas não tem problema, porque entendo que nasci para isso."
Para ela, a abdicação sexual é uma missão divina. "Tenho certeza, porque Deus me falou que eu iria. Não faço ideia [de quando será], estou tranquila. Acho que vai ser antes dos 80 anos!".
Sobre o parceiro ideal, Sheeva não hesita: será religioso e respeitará sua vontade. "Só vou pegar na mão no dia do meu noivado, meu namoro será bem radical."
FEMINISMO
Embora compreenda a importância do movimento, Sarah Sheeva tem suas ressalvas à luta por direitos iguais: "Hoje não é mais como lá atrás, hoje ele [o movimento] está tentando conseguir uma vida igual em áreas que não somos iguais aos homens."
"Nós temos uma carga de desgaste como mulheres muito grande, então meu desejo é ensinar a elas o seguinte: direitos iguais em tudo não é legal", diz ela.
A pastora diz que, para ela, as cargas de trabalho devem ser diferenciadas: "Eu, particularmente, não quero direitos iguais, quero o direito de ficar em casa, trabalhando menos e ele, por favor, trabalhe mais. Mas vai ver como os homens estão: encostados, preguiçosos", acrescenta.
Sheeva defende, no entanto, o direito das mulheres usarem a roupa que quiserem, contanto que tomem cuidado: "Concordo que você colocar uma roupa sexy não dá direito a ninguém de nada, lógico, mas maluco, psicopata tem em todo lugar. Vai ver as mulheres feministas de 60, 50 anos atrás, elas andavam com faca, com arma, porque sabiam se defender", conclui.
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