Quem vê Rosario Dawson, 35, expor sua beleza sem medo em filmes como "À Prova de Morte", de Quentin Tarantino, ou "Sin City", de Robert Rodriguez e Frank Miller, nem imagina como a atriz era recatada.

"Eu fui virgem até meus 20 anos", revelou a atriz em entrevista à revista "Cosmopolitan for Latinas".

"Queria ser a primeira pessoa da minha família a ir para a faculdade", confidenciou a atriz norte-americana que viu a mãe, uma ex-cantora porto-riquenha, cuidar sozinha de cinco filhos.

Rosario, que já trabalhou como babá, foi convidada para participar de um filme quando tinha 15 anos de idade. "Eu estava nervosa, estava cercada de artistas famintos por trabalhos regulares porque não podiam viver sem sua arte", contou, dizendo quando se apaixonou pelo ofício.

Curiosamente, o filme em questão era "Kids", que tratava abertamente de questões sexuais na adolescência.

Na entrevista, Rosario mostrou também seu lado político. A atriz já está há dez anos na luta pela inclusão de latinos no mapa do eleitorado americano, como presidente do grupo "Voto Latino". "Pode parecer estranho, mas estar envolvido faz total diferença", esclareceu.

A atriz volta ao papel de Gail, a sedutora chefe de gangue de Sin City, na sequência "Sin City: a Dama Fatal", que estreia no Brasil em 25 de setembro.