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"Não teríamos guerras se mais homens fossem homossexuais", diz Morrissey

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Em entrevista ao site de norte-americano de notícias "Rookie", o músico britânico Morrissey disse que "se mais homens fossem homossexuais, não teríamos guerras".

"Os homens que amam outros homens jamais se matariam uns aos outros, mas os homens heterossexuais adoram matar outros homens. Eles até ganham medalhas por isso", continuou o cantor.

O ex-líder dos Smiths respondia que encarava a guerra como o "aspecto mais negativo da heterossexualidade", concluindo mais adiante que considera que as "guerras, exércitos e armas nucleares são essencialmente práticas heterossexuais".

O músico, que liderou uma das mais emblemáticas bandas britânicas dos anos 1980, tem regularmente feito afirmações polêmicas.

Na última terça-feira (26), Morrissey cancelou sua participação no programa de TV "Jimmy Kimmel Live!", após saber que um dos convidados era a equipe do programa "Duck Dynasty", reality show sobre uma família que cria produtos para caçadores de patos.

A apresentação marcaria seu retorno após a internação para tratar uma úlcera chamada de "Síndrome de Barrett" --doença na qual ocorrem alterações anormais nas células da porção inferior do esôfago--, o que o levou a cancelar uma série de shows.

Morrissey é um conhecido ativista vegetariano e defensor dos direitos dos animais.

A respeito do tema, o músico declarou à "Rookie" que "o ato mais político que se pode ter é se recusar a comer animais".

Sua volta aos palcos está marcada para esta quarta-feira (27), em San Diego, na Califórnia.

Crédito: Adriano Vizoni-11.mar.2012/Folhapress O músico britânico Morrissey, ex-Smiths, durante apresentação de sua turnê no Brasil, em 2012, em São Paulo
O músico britânico Morrissey, ex-Smiths, durante apresentação de sua turnê no Brasil, em 2012, em São Paulo

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