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Onças-pardas e leões recebem diagnóstico de Covid-19 na África do Sul

Animais teriam contraído a doença de funcionários do zoológico

Leões em reserva da África do Sul - Wikus de Wet - 2.dez.21/AFP
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Joanesburgo
AFP

Onças-pardas e três leões que vivem em cativeiro em um zoológico na África do Sul foram infectados pelo coronavírus, possivelmente por funcionários assintomáticos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (18).

A transmissão do vírus de humanos para animais "representa um risco para os grandes felinos em cativeiro", alerta o estudo realizado pela Universidade de Pretória.

Os testes de PCR em felinos resultaram positivos até sete semanas após a contaminação, o que sugere que os animais podem ser afetados por "uma forma mais grave da doença", destaca o relatório.

O estudo foi iniciado depois que três leões na África testaram positivo para Covid-19 no ano passado. Eles apresentavam sintomas semelhantes aos dos humanos: dificuldades respiratórias, coriza, tosse. Uma leoa desenvolveu pneumonia.

Cinco funcionários do zoológico em contato com os animais testaram positivo, sugerindo que a fonte da infecção seria humana. O sequenciamento de testes concluiu pela variante Delta, então dominante na África do Sul.

Um ano antes, duas onças-pardas com sinais de anorexia, diarreia e coriza também testaram positivo para Covid. Elas se curaram em três semanas. Nestes casos, nem a fonte de contaminação nem a variante puderam ser determinadas.

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