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Fotógrafo americano se encanta pelo Pantanal e faz 500 fotos por dia; veja

Confira imagens registradas por Nick Greenquist em visita ao Brasil

Americano Nick Greenquist faz registros de animais do Pantanal durante visita ao Brasil
Americano Nick Greenquist faz registros de animais do Pantanal durante visita ao Brasil - Nick Greenquist/ Arquivo Pessoal
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São Paulo

O fotógrafo americano Nick Greenquist, 27, está há dois meses no Brasil e costuma tirar fotos da rica fauna brasileira e registrar em suas redes sociais. Ele afirma que nunca viu possibilidades tão bonitas de registro em toda a sua trajetória com uma câmera na mão.

"O Pantanal (MS) foi o mais incrível que já vi. Nunca vi tanta fauna ao mesmo tempo. E tornou mais fácil vê-lo porque estava tão perto de nossa cidade local. Se eu estivesse apenas viajando como turista, poderia ser um pouco longe demais para ver, já que americanos não têm muito tempo de férias", diz ele em entrevista ao F5.

Ele conta que a escolha pelo Brasil como pano de fundo de suas imagens ficou muito fácil depois que ele se apaixonou e casou com uma brasileira, Dâmares, nascida em Campo Grande (MS). Por causa das complicações pela Covid-19, ambos não podiam sair dos Estados Unidos, onde moram, para retornar ao país. Porém, quando isso aconteceu, o Pantanal foi o primeiro lugar escolhido pelo fotógrafo para registrar.

"Escolhemos o Brasil porque ela queria ir para casa pela primeira vez em três anos, porque eu queria conhecer a família e fazer um casamento decente. Uma vez no Brasil, procurei lugares bonitos para ir e achei o Pantanal muito interessante", reforça Nick.

Na dinâmica de seu trabalho, Nick conta que chega a tirar até 500 fotos de animais para poder escolher as dez melhores. Ele revela quais são as maiores dificuldades em campo.

"Para os animais que se movem é muito mais difícil do que tirar fotos de paisagens. Eu tenho uma lente muito grande que amplia até 600mm. Por causa desse tipo de lente, tenho que fotografar com velocidade muito alta do obturador para corrigir o movimento das minhas mãos. Mas, consigo dar zoom muito de perto", explica.

O maior problema, segundo ele, é a luz. "A maioria dos animais não gosta do sol ou do calor. Então, a maioria das minhas capturas é feita pela manhã ou à tarde. E isso significa menos luz. Muitas vezes as fotos não são perfeitas porque está escuro", diz.

As fotos que ele tirou da fauna no Pantanal foram da primeira vez que ele pisou em solo brasileiro. Ele brinca que ainda está aprendendo. Porém, se diverte ao analisar ser muito mais fácil tirar 500 fotos do que arriscar palavras em português. Esse quesito, de fato, ainda é um aprendizado para ele. "[Para as fotos] Basta manter pressionado o botão depois de corrigir as configurações da câmera (risos)", ele diz.

Nick finaliza o papo dizendo que ser casado com uma brasileira o fez viajar para lugares menos turísticos e, desta forma, ter mais tranquilidade para exercer seu trabalho. Agora, ele espera poder conhecer cidades como Bonito (MS). Porém, esse plano ainda terá de esperar um pouco, pois ele tem retorno marcado para os Estados Unidos na próxima segunda (17).

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