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Câmera de segurança flagra momento em que turista quebra dedos de estátua centenária

Escultura de Antonio Canova tem mais de 200 anos

Imagens da câmera de segurança do Museu Canoviano, Itália, flagram momento em que turista quebra estátua de 200 anos de Paolina Borghese Bonaparte do Antonio Canova. - Treviso/Handout via REUTERS

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São Paulo

A polícia da Itália identificou o homem austríaco de 50 anos responsável por quebrar três dedos de uma estátua centenária no Museu Canoviano em Possagno, enquanto posava para uma foto com a obra de arte. O incidente aconteceu no último dia 31 de julho.

O momento inusitado foi flagrado por câmeras de vigilância do museu. Nas imagens é possível ver quando o homem, cujo identidade não foi revelada, esbarra na estátua durante uma foto e quebra três dedos do pé direito da escultura de Paolina Bonaparte, feita pelo artista Antonio Canova (1757-1822).

Segundo à CNN Internacional, o homem estava com um grupo de oito turistas que visitavam a galeria Borghese, em Roma. Vittorio Sgarbi, presidente da Fundação Antonio Canova, escreveu em um post no Facebook que pediu à polícia "clareza e rigor" nas investigações.

Sgarvi escreveu que o homem não deveria permanecer impune e retornar à sua terra natal. "As cicatrizes de um Canova são inaceitáveis", ressaltou.

Ainda segundo a CNN, a polícia entrou em contato com a esposa do homem, que por sua vez chorou ao admitir que o marido era responsável por quebrar a obra de arte centenária. Segundo ela, o homem também teria se arrependido da atitude após o ocorrido.

As medidas de coronavírus significam que todos os visitantes do museu devem deixar suas informações pessoais para eventual rastreamento de contato, caso um surto esteja vinculado a uma visita ao museu. Foi assim que o homem foi identificado.