Televisão

Globo faz evento para selecionar projetos escritos por roteiristas negros e indígenas

Sexta edição do Lanani, que busca mais diversidade, vai selecionar projetos para serem produzidos pela emissora

Amauri Soares, principal diretor da Globo: vai ajudar a escolher projetos de novos roteiristas negros e indígenas - Divulgação/TV Globo

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Aracaju

A Globo realiza nesta quinta-feira (4) as apresentações de nove selecionados entre os vinte participantes do 7º Laboratório de Narrativas Negras e Indígenas para o Audiovisual, o Lanani, que busca trazer mais diversidade as produções da emissora.

Os escolhidos vão apresentar seus argumentos de series e telefilmes para executivos do entretenimento da Globo como Amauri Soares, José Luiz Villamarim, Patrícia Pedrosa, Samantha Almeida e Bernardo Portugal.

Os projetos poderão ser escolhidos para serem produzidos, ou os seus participantes contratados para desenvolverem seus projetos para a Globo. Os autores vieram de sete estados diferentes, como Bahia, Rondônia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Como premissa básica do projeto criado pela Globo, todos os autores são todos negros ou indígenas. Todos os participantes do 7º Lanani tiveram aulas sobre universo dos roteiros, como gramática audiovisual, a dinâmica de trabalho do roteirista, conceitos básicos de narrativa e construção de personagens.

Participaram da oficina escritores importantes da emissora, como Jorge Furtado, Elísio Lopes Jr., Rosane Svartman, entre outros.

Nas seis edições do Lanani, foram realizadas mais de 2.500 inscrições, com 156 participantes e argumentos entregues, 20 roteiristas contratados pela Globo.

O especial de Natal "Juntos a Magia Acontece", produzido a partir do argumento de Cleissa Regina construído no Laboratório, foi vencedor do Leão de Ouro, na categoria Entretenimento, no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2020/2021.

O Lanani é uma parceria da Globo com a Festa Literária das Periferias (FLUP) para promover o desenvolvimento de roteiristas e abrir a porta do mercado para autores negros e indígenas.