A atriz Glória Menezes, 85, está feliz da vida com o retorno da novela “Totalmente Demais” (Globo). No capítulo desta sexta-feira (22), a última personagem que a atriz fez em uma novela vai marcar presença na trama. Trata-se de Stelinha, socialite ricaça, mãe de Arthur (Fabio Assunção), que chega para transformar Eliza (Marina Ruy Barbosa) em uma estrela.

De acordo com Glória, as lembranças da época em que contracenava com os colegas em uma novela são as melhores possíveis. “Eu virei mesmo a ‘vovó’, a ‘mamãe’ de todos eles. Quando fiz essa novela tinha 80 anos. Então recebia tratamento de princesa (risos). Era um carinho realmente especial da equipe, do elenco, dos diretores. A gente improvisava e ria bastante durante as gravações. Amanhã (sexta) estarei na frente da TV para rever Stelinha e recordar essa linda história.”

Na trama, Stelinha precisa colocar Eliza nos trilhos por meio de aulas de etiqueta. E o resultado é satisfatório. A postura de Eliza mudará para melhor.

“Lembro muito do Fábio (Assunção), uma pessoa muito querida. Ainda guardo fotos e cartões que ele escreveu para mim. Foi ótimo trabalhar com tantos atores jovens. Foi a última novela que participei. Também foi a primeira vez que contracenei com o Reginaldo (Faria). Fiquei cinco anos sem férias e emendando vários trabalhos, mas quando a gente para, sinto falta e saudades”, revela.

Glória Menezes, casada há 56 anos com Tarcísio Meira, acompanhará o desenrolar de “Totalmente Demais” ao lado do marido, em casa, de quarentena. Ela diz o que tem feito para passar o tempo. “Tenho a preocupação em cumprir a quarentena de forma correta principalmente por causa da minha idade. Aproveito os dias para cuidar das minhas plantas e observar a natureza. Estou me cuidado e me protegendo.”

Para a experiente atriz, o mundo pós-coronavírus será outro. “Eu acredito que teremos um outro mundo e o comportamento das pessoas será completamente diferente. Eu tenho a impressão de que teremos mais solidariedade entre as pessoas. Acho que as pessoas estão se dando conta da fragilidade que é a vida”, conclui.