Maneva retoma shows e prepara 'Tudo Vira Reggae 2': 'Sensação de liberdade'
Projeto transforma sucessos musicais em reggae
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Nos preparativos para o lançamento do segundo álbum neste ano, a banda de reggae Maneva possui muitos motivos para "chorar lágrimas de alegria". Com uma indicação ao Grammy Latino, volta aos palcos e o lançamento do novo projeto, o grupo assegura que vem novidades para 2022.
"Sempre lançamos um [projeto] e já estamos trabalhando no próximo", afirma Tales de Polli, vocalista. "Já estamos em estúdio fazendo um disco novo". O álbum atual é a continuação do projeto "Tudo Vira Reggae", inicialmente uma live feita durante a pandemia, em que o grupo musical transformou grandes clássicos da música no ritmo jamaicano.
Agora, no segundo volume a banda promete deixar a marca com medleys e um repertório cheio de músicas clássicas e contemporâneas. "Não vou estragar a surpresa, mas está tudo planejado para lançarmos em dezembro", diz o músico em entrevista ao F5, "quisemos englobar tudo para englobarmos todo mundo".
A canção de abertura do projeto foi uma mistura dos sucessos "Deixe me Ir" (1kilo, 2017) e "Tem Café" (Gaab, 2017), lançado na última sexta-feira (29). O artista diz que o maior desafio do projeto é trazer as músicas para o reggae com um som diferente, "mas não perder o cheiro do original". "Nosso medo era mudar tudo e a música ficar irreconhecível", explica o cantor.
Para ele, o álbum ainda carrega um significado especial por ser a continuação de um projeto que nasceu durante a pandemia do coronavírus, mas que está sendo lançado em um momento melhor, com o avanço da vacinação no país. "Apesar de ser um trabalho muito bonito, estávamos com um peso muito grande da pandemia, que bateu uma ansiedade em todo mundo", relembra.
"[Agora] é justamente essa sensação de liberdade, de sabermos que vamos lançar o ‘Volume 2’ e ano que vem provavelmente vamos apresentar para o público ao vivo do jeito que a gente gosta", diz. Apesar da animação para compartilhar com o público o álbum inédito, Polli acrescenta que a banda já retomou a sensação de estar nos palcos com os shows do álbum "Caleidoscópio", lançado em 2021.
A banda se apresenta em São Paulo nesta segunda-feira (1º), no espaço Estação SP. "Vemos que a coisa está voltando", pontua. Polli diz que agradece por ter sentido o público próximo, mesmo sem a possibilidade das apresentações, vendo o crescimento dos números nos streamings e nas plataformas digitais.
"Todo artista trabalha para chegar nesse momento de pisar no palco e trocar essa energia com o público", reflete. Para ele, as apresentações ao vivo apenas reforçam a importância da arte na vida das pessoas, seja como público ou artista.
"Quando fizemos o show no Espaço das Américas, no dia 18 de setembro, foi uma emoção que eu nunca senti na vida. Acabou e eu me pus a chorar, foi realmente a sensação de liberdade e esperança", relembra o músico.
Além disso, o álbum não marca apenas o retorno da banda aos palcos, mas também a primeira indicação ao Grammy Latino, na categoria de melhor música em português. Com "Lágrimas de Alegria", uma parceria com o Natiruts, o grupo musical alcança a marca que nunca irão esquecer, como assegura Polli.
"Aos poucos sentimos que estamos conquistando tudo o que sonhamos, estamos aproveitando a jornada sem pensar muito no destino final", diz. Para ele, o álbum "Caleidoscópio" fez jus ao nome e trouxe um prisma de novas cores e perspectivas para que o grupo atravessasse a pandemia da melhor forma possível.