Cleo lança clipe com time de mulheres que inclui de Pocah a Zélia Duncan: 'Bruxonas maravilhosas'
Vídeo de Queima será lançado à meia-noite desta quinta-feira (12)
Após um período mais focado na carreira de produtora, Cleo, 37, volta agora aos seus projetos musicais com o lançamento do clipe “Queima”, à meia-noite desta quinta-feira (12). Ela já tinha anunciado esse novo trabalho, em que divide os vocais com a cantora Pocah, e agora revelou que outros nomes de peso participarão das imagens do clipe.
“Temos Niele Franco, Dríade Aguiar, Zélia Duncan, Rafa Vilela, que é uma amiga minha, e a Isis, uma mulher indígena maravilhosa. Para mim é importante ter a representação de mulheres que eu gosto e que quero que estejam cada vez mais representadas em lugares de poder. É um time de bruxonas maravilhosas”, afirmou.
Em suas redes sociais, Cleo já iniciou sua contagem regressiva. Postou uma foto há dois dias com o tema do clipe, acompanhada da seguinte legenda: “Queima. Substantivo feminino. Ação de queimar”. “Já estou queimando de ansiedade”, escreveu uma fã. “Essa foto me lembrou Nightwish”, afirmou outro seguidor.
Cleo falou com o F5 na terça (10) e contou que a gravação do clipe levou cerca de 18 horas e aconteceu em um sítio em Itu, no interior de São Paulo. No início do mês, vazaram na internet alguns trechos do clipe, deixando os fãs alvoroçados com a parceria.
“Chamei a Pocah para um feat comigo porque amo o que ela faz. Ouço ela há muito tempo e a gente sempre se falava em fazer algo juntas. Achei que essa letra era perfeita para ela. O clipe ficou incrível e é bem impactante.”
Em outubro, Cleo já tinha dito que o novo trabalho falaria sobre seu momento atual. “Como eu posso dizer? Não são críticas, são ataques o que eu tenho recebido. E acho que a Pocah passou por muita coisa parecida, assim, quando apresentei a canção, ela adorou, a gente escreveu junto a parte dela. Estou apaixonada pela música.”
Cleo não detalhou os “ataques” na ocasião, mas já havia falado do momento difícil que tem passado desde que engordou 20 kg. “Dói! Não sou imune a isso. Não conheço ninguém que não se importe diante de uma enxurrada de gente dando opinião sobre sua vida sem nem saber quem você é de verdade”, afirma ela, que sofre de compulsão alimentar.
OUTROS PROJETOS
Na tarde de de terça, Cleo esteve presente no RioMarket 2019, área do Festival do Rio voltada para o mercado audiovisual. O evento, considerado um dos mais importantes do cinema, segue até o dia 19 na capital fluminense.
Na ocasião, a filha de Glória Pires falou sobre seu projeto de conteúdo para o IGTV, Cleo On Demand, lançado há dois meses com o objetivo de produzir conteúdos de temática social, artística e cultural para a internet.
Um dos produtos de maior destaque na plataforma é a série “Onde Está Mariana?”, que reflete sobre a cultura do feminicídio e as faces do machismo. A série conta a história da jovem Mariana (MC Rebecca), 23, que termina um relacionamento abusivo, assume sua bissexualidade para a família e amigos e então desaparece. Também estão no elenco Vilma Melo, a rapper King, Valesca Popozuda e Tamiha.
Diego Timbó, empresário de Cleo, adianta ao F5 que a série será exibida em outras plataformas que já manifestaram interesse em fazer negócio. “O feedback do público está incrível, melhor que o de mercado. As pessoas se envolvem, querem os próximos episódios, dão ideias, querem saber se podem mandar sugestões”, diz.
A compulsão alimentar da atriz também deve entrar em pauta no “Cleo On Demand”. “Nossa equipe tem momentos de brainstorming em que vai escolhendo os temas e estudando a melhor forma de desenvolvê-los. Esse com certeza será um deles”, garante.
A artista também pretende abrir espaço para ideias que venham de fora, num esquema de edital. “Até agora, as ideias de conteúdo saem da própria equipe ou de pessoas próximas”, diz.
Mesmo com a agenda de trabalho lotada e com projetos em diversas áreas, Cleo diz que não quer alimentar expectativas para o futuro. Ela garante também que o foco do ano de 2019 foi mais interno do que externo.
“Esse ano foi de olhar muito para dentro de mim, mais do que o normal. Aconteceram muitas mudanças e muitas vezes eu não me reconheci… Voltei a achar uma nova forma de me reconhecer. Foi sobre mim mesma, sabe, bem egoisticamente falando [risos]. Foi um ano que vi um monte de coisas que não via antes, descobri um monte de coisas que eu não sabia. Aprendi várias coisas novas e isso me deu muito gás.”