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Victoria's Secret anuncia sete ativistas que atuarão como porta-vozes da marca

Reestruturação visa 'conteúdo atraente e inspirador' às mulheres

Gisele Bündchen em desfile da Victoria's Secret em 2010. - Reuters

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São Paulo

A Victoria's Secret anunciou nesta quinta-feira (17) que a marca passará por uma reestruturação. "Temos o orgulho de anunciar uma nova plataforma de parceria empolgante, #TheVSCollective, projetada para moldar o futuro da Victoria’s Secret", compartilhou nas redes sociais, explicando em seguida como se daria O Coletivo da Victoria's Secret, em tradução livre.

"Essas parceiras extraordinárias, com suas origens, interesses e paixões únicos, vão colaborar conosco para criar coleções de produtos revolucionários, conteúdo atraente e inspirador, novos programas de associados internos e também para angariar apoio para causas vitais para as mulheres", concluiu o comunicado, em seguida dando as boas vindas a ativistas que representarão a marca a partir de agora, no lugar das modelos com asas de anjos em esperados desfiles de lingerie.

As escolhidas são famosas por suas realizações profissionais e pessoais e não pelo tipo físico. São elas: a modelo transgênero brasileira Valentina Sampaio, 24, a craque da seleção norte-americana de futebol Megan Rapinoe, 35, a atriz indiana Priyanka Chopra Jones, 38, a modelo plus size britânica Paloma Elsesser, 29, modelo sudanesa-australiana Adut Akech, 21, a esquiadora sino-americana Eileen Gu, 17, e a jornalista britânica Amanda de Cadenet, 49.

As sete mulheres irão alternadamente aconselhar a marca, aparecer em anúncios e promover a Victoria’s Secret no Instagram. Elas estão ingressando em uma empresa que tem uma equipe executiva completamente nova e está formando um conselho de administração no qual todos os cargos, exceto um, serão ocupados por mulheres.

"Quando o mundo estava mudando, demoramos muito para responder", disse Martin Waters, ex-diretor de negócios internacionais da Victoria’s Secret, que foi nomeado CEO da marca em fevereiro. "Precisávamos deixar de ser o que os homens desejam e ser o que as mulheres querem", afirmou em entrevista ao The New York Times.

"Antigamente, a marca tinha apenas um foco, que era chamado de 'sexy'", disse Waters. Embora vendesse por décadas, também impediu a Victoria's Secret de oferecer produtos como sutiãs para maternidade ou pós-mastectomia (que não são considerados sexy) e a levou a vender sutiãs esportivos push-up (meio sexy, mas não tão populares) . Segundo Waters disse à publicação, isso também significa “que a marca nunca comemorou o Dia das Mães”.

Quanto ao popular desfile, o CEO afirmou que ele provavelmente retornará em 2022 em uma apresentação bem diferente. O que a marca vai lançar em breve é ​​um podcast com as mulheres do grupo, um meio que não exige imagens.