'Transar no banheiro é se deixar levar pelo tesão momentâneo'
Não traia em relacionamento monogâmico, mas se for usar o banheiro seja rápido
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Eu bem que avisei na minha coluna sobre Chico Moedas que era possível que ele se revelasse um boy lixo com o tempo. O que fazer se o tempo passa rápido demais? Eu torcia genuinamente pela felicidade do casal, mas, como seguido acontece na monogamia, acabou em chifre. Chico traiu Luísa Sonza num banheiro. E, quando você trai uma mulher gaúcha com acesso à internet, é possível que seu nome seja arrastado na lama. O cara teve seu comportamento exposto no programa de Ana Maria Braga.
Trair em relacionamento com acordo monogâmico não é legal. Mas me pego pensando na questão do banheiro. Dizem que foi no Galeto Sat's de Botafogo, delicioso e limpinho bar carioca. Luísa vacilou ao dizer que era sujo! Eu pessoalmente aceitaria um convite para ir no Sat's comer um pão de alho, tomar um chope, dar uns beijos, mandar uma porção de coração de galinha, mais chopes, mais uns beijos. Só não sei se transaria no banheiro, não por causa da higiene, e sim porque sinto que não tenho mais lombar para isso.
Nos meus tempos de juventude, aconteceu vez que outra. Uma dessas foi no L’Amour, um inferninho paulistano onde rolavam festas esquisitas com gente mais esquisita ainda. Foi divertido, uma história para contar, mas não foi nem de longe um sexo que poderia me levar ao orgasmo. Não era um hábito frequente, mas uma pequena aventura.
Mas tenho amigas que são mais adeptas. Uma delas é a escritora Clara Averbuck, que sempre gostou da boemia. Por que ela iria deixar a balada para ir pra casa se podia ir ali rapidinho com o moço bonito que conheceu na pista? Depois era só voltar, curtir o som, talvez conhecer outro moço bonito.
Clara explica que "transar no banheiro é se deixar levar pelo tesão momentâneo", sem se importar muito com as circunstâncias. Ela diz que às vezes consegue gozar, mas em geral é difícil chegar lá com uma rapidinha. É que não é bem esse o ponto. O tesão está em se divertir fazendo algo levemente irregular, em lugares supostamente inapropriados.
Apesar de curtir com desconhecidos, as transas mais legais nos banheiros da vida foram com parceiros fixos que também se excitavam com o perigo de serem descobertos. "O momento em que a gente se olha e fala ‘vamo ali?’ é muito bom, é o fetiche de não segurar o tesão", diz. Em um mundo em que a gente se poda tanto e se preocupa tanto com o julgamento alheio, poder deixar isso pra trás por alguns minutos e dar uns amassos faz uma brisa de liberdade soprar no rosto.
Mas retornando a Chico Moedas. Bem. Realmente temerário você trair uma das mulheres mais famosas do Brasil em público. Mesmo correndo para o banheiro, ela iria ficar sabendo. Se o rapaz é afeito a esse tipo de safadeza, melhor nem tentar se aventurar na monogamia, né? Continuo sustentando o que eu disse: ele tem um papo bom, cara de quem transa bem. Por sorte, o Rio de Janeiro é um bufê livre de Chicos Moedas que podem sim te fazer feliz, desde que você não espere nada deles além de um cinema, um botequim, um sexo encostado na pia.
De resto, espero que essa história não faça com que o banheiro do querido Galeto Sat's fique permanentemente ocupado por gente influenciável. Se for se agarrar no banheiro, não se apoie na privada, na pia ou em outros objetos de louça que podem quebrar. Use camisinha. E, principalmente, seja breve, pois sempre haverá gente querendo mijar.