De faixa a coroa

Miss Grand International 2024: Brasileira Talita Hartmann é 5º lugar; Índia vence

Concurso aconteceu nesta manhã, na Tailândia, e teve 69 candidatas

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A brasileira Talita Hartmann (esquerda) e a indiana Rachel Gupta (direita) - Reprodução

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São Paulo

A indiana Rachel Gupta, 20, foi coroada na manhã desta sexta-feira (25) como a vencedora da final do Miss Grand International 2024 (confira o momento da coroação ao final deste texto). Esta é a primeira vez que uma representante do país vence o mundial. O concurso, que teve 69 candidatas (veja fotos abaixo), aconteceu em Bancoc, na Tailândia. Quem se despediu do trono na ocasião foi a peruana Luciana Fuster, 25, campeã de 2023.

A modelo gaúcha Talita Hartmann, 27, representante do Brasil, fez bonito e abocanhou o quinto lugar. Ela se destacou na final como a vencedora da etapa de traje de banho, como a candidata com a melhor perfomance desfilando de biquíni. Talita também foi uma das três vencedoras da etapa de traje típico, com uma roupa inspirada na pintora Tarsila do Amaral.

Natural de Jaguari, no interior do Rio Grande Sul, ela foi coroada Miss Grand Brasil 2024 no início de agosto passado. Com o título, tornou-se a 12ª brasileira a ocupar o posto. Uma curiosidade sobre Talita é que ela é a candidata mais alta das vencedoras nacionais e do elenco do mundial: a modelo tem 1,88m —quando usa salto, a gaúcha chega a atingir até 2 metros.

Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses Filipinas, CJ Opiaza, 26, e Mianmar, Thae Su Nyein, 18. Completou o Top 5 a Miss França, Safiétou Kabengele, 26, em quarto lugar.

No Top 10, estavam também as misses Espanha, Susana Medina, 25; Indonésia, Nova Liana, 23; Peru, Arlette Rujel, 25; Reino Unido, Amy Viranya Berry, 26; e República Dominicana, Maria Felix, 24.

O concurso mundial celebrou sua 12ª edição desde o começo do mês no país asiático, onde as candidatas participaram de etapas preliminares valendo pontos classificatórios. Elas foram avaliadas em quesitos que foram desde comportamento e comunicação, até desempenho artístico e inteligência emocional.

Entre refeições suntuosas e passeios turísticos, elas também precisaram estar ativas nas redes sociais e interagir com os fãs, além de enfrentar desafios propostos pela organização. O grupo ainda passou por entrevista preliminar com jurados, prova de talento e pelos tradicionais desfiles em passarela.

NAMORADINHO DO SETOR

Nascido em 2013, o Miss Grand International é uma competição de beleza relativamente recente, mas que alcançou grande notoriedade em pouco tempo. Frequentemente é comparado com o Miss Universo e o Miss Mundo, concursos mais antigos e conhecidos do público, também considerados concorrentes.

Com alto investimento e produções caprichada, o Grand é o atual "namoradinho" do setor, pois é considerado um dos favoritos de missólogos e fãs. Agrada bastante seu dinamismo e também sua ideia de mesclar a importância do apoio a projetos sociais, sem deixar de lado o ritmo fashion e despojado.

"Os concursos de beleza precisam desafiar as novas gerações. Esse público não assiste mais à TV, eles estão nas redes sociais. E é lá que meu concurso está, com toda força", disse em entrevista à coluna em junho de 2023 o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, 50, dono do concurso.

No Brasil, ganhou de vez o coração das misses dos fãs após a modelo paulista Isabella Menin, 28, que é natural de Marília (SP), vencer o mundial em 2022. Antes disso, o país já vinha com uma boa sequência de classificações desde 2019, quando a paulista Marjorie Marcelle ficou em quinto lugar. Em 2020, a paraibana Lala Guedes também ficou em quinto, seguida pela mineira Lorena Rodrigues em terceiro, em 2021. Em 2023, a carioca Adriana Yanca não se classificou.

Além de Isa Menin e de Luciana Fuster, já se consagraram vencedoras misses do Vietnã (2021), Austrália (2015), Cuba (2014), Estados Unidos (2020), Indonésia (2016), Paraguai (2018), Peru (2017), Porto Rico (2013), República Dominicana e Venezuela (2019). Além da Indonésia e Tailândia, o concurso já foi realizado na Venezuela, em Mianmar, no Vietnã e nos Estados Unidos.

A final da 12ª edição estava prevista para ter etapas entre os países asiáticos vizinhos Tailândia e Camboja. Porém, logo nos primeiros dias de confinamento, após problemas da organização no Camboja, as misses foram imediatamente transferidas para a Tailândia, onde o concurso aconteceu em quase sua totalidade.