Zapping - Cristina Padiglione

Jô Soares: Marcius Melhem promove live com parceiro do Capitão Gay

Ex-diretor da Globo conversa com Eliezer Motta e Alexandre Regis no horário do 'Viva o Gordo'

Eliezer Motta e Jô como Carlos Suely e Capitão Gay no programa Viva o Gordo - acervo TV Globo

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São Paulo

Um dos parceiros mais frequentes de Jô Soares nos programas de humor, Eliezer Motta, 77 anos, voltou a ver sua imagem estampada em todas as telas que homenagearam o apresentador, humorista e escritor, que morreu na sexta-feira (5), aos 84 anos, em São Paulo. Mas não houve quem procurasse ouvi-lo sobre aqueles dias em que ele alimentava a transformação de Jô em Capitão Gay ou quando fazia o Batista, auxiliar do Irmão Carmelo ("casa-separa-casa-separa"), entre outros tipos.

Nesta segunda-feira, às 21h10, horário em que Jô comandava o Viva o Gordo até 1987 na Globo, quando se mudou para o SBT, Eliezer e Alexandre Regis, outro coadjuvante de Jô nos programas de humor, falarão sobre o mestre a convite de Marcius Melhem, ex-diretor do núcleo de humor da Globo.

Melhem anunciou o encontro há pouco em seu perfil no Instagram: "Amigos! Hoje vou conversar aqui no meu Insta com esses colegas queridos que fizeram parte da história do Jô Soares e fazem parte da história do humor no Brasil: Alexandre Regis e Eliezer Motta. Vamos papear sobre Viva o Gordo no dia e hora do programa. Espero vocês".

Alexandre Regis tem ainda outra ligação com Jô, a quem conhecia desde que era criança, já que seu pai, Pituca, trabalhava com Jô na produção de seus programas de humor.

Eliezer Motta, Jô Soares e Alexandre Regis em cena de humorístico na Globo - Reprodução

Convém lembrar que Melhem, enquanto diretor de núcleo de humor da Globo, fechou a carreira do bem-sucedido programa "Tá no Ar: A TV na TV" com uma edição que homenageou as várias gerações do riso na TV brasileira, resgatando então todos esses personagens e outros momentos de Jô, que também esteve em "Planeta dos Homens", "Faça Humor Não Faça Guerra" e "Família Trapo", onde era um dos redatores, ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, ainda na Record da era Paulo Machado de Carvalho, nos anos 1960.

Melhem deixou a Globo em 2020, após uma série de acusações internas de assédio moral e sexual, sem que até agora seja réu em qualquer ação na Justiça. Desde 2021, ele move processos para provar que não cometeu crime ao manter relações consensuais com as mulheres que o acusam de abuso, ao contrário do que foi acusado por meio de reportagens na imprensa.

Em recente decisão judicial, o ator e roteirista, que é jornalista de formação, obteve uma vitória contra a atriz e humorista Dani Calabresa, que antes o impedia de divulgar mensagens privadas que pudessem ser usadas em sua defesa.