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Viúva de Domingos Montagner diz que biografia a ajudou com o luto

'Eu o trouxe mais completo para dentro de mim', afirma Luciana Lima

O ator Domingos Montagner e sua mulher, Luciana Lima, na pré-estreia do filme 'A Grande Vitória', em maio de 2014 - Folhapress

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Paola Ferreira Rosa
Campinas

Lançada recentemente pela editora Máquina de Livros, a biografia de Domingos Montagner reúne entrevistas com 80 pessoas, entre familiares e parentes, amigos, artistas e parceiros de todas as fases de vida do ator. Levado pela correnteza do rio São Francisco no intervalo das gravações da novela "Velho Chico", em 15 de setembro de 2016, ele deixou a esposa e três filhos.

Luciana Lima, viúva de Montagner, contou que remexer nas memórias do marido para o livro "Domingos Montagner – O espetáculo Não Para", de Oswaldo Carvalho, a ajudou em seu processo de cura. Por muito tempo, a produtora da companhia La Mínima deixou de encarar imagens e outras lembranças do ator.

Domingos Montagner com a esposa, LuciaNna Lima, e os filhos Leo, Antonio e Dante. Divulgação/

Gabriel Leone - ator: 'Com ele aprendi desde tomar café sem açúcar até como me portar de forma gentil sem deixar de ser firme, como ator e como homem. Estar ao lado dele era garantia do abraço mais apertado, da maior gargalhada e dos olhos nos olhos mais sinceros' Gabriel Leone - ator: 'Com ele aprendi desde tomar café sem açúcar até como me portar de forma gentil sem deixar de ser firme, como ator e como homem. Estar ao lado dele era garantia do abraço mais apertado, da maior gargalhada e dos olhos nos olhos mais sinceros'. Instagram/leonegabriel/

Lucy Alves - atriz: 'Domingos era uma pessoa tão leve e despido de vaidades. Um artista na concepção da palavra. Um grande parceiro de cena e set. Carinhoso, profissional e atencioso com todos. Eu tive uma oportunidade única de tê-lo como meu primeiro parceiro de cena' Gabriel Leone - ator: 'Com ele aprendi desde tomar café sem açúcar até como me portar de forma gentil sem deixar de ser firme, como ator e como homem. Estar ao lado dele era garantia do abraço mais apertado, da maior gargalhada e dos olhos nos olhos mais sinceros'. Instagram/lucyalves I/

Bianca Bin - atriz: 'Me lembro do nosso último encontro nos estúdios Globo, ambos correndo, ele no carrinho, eu a pé. Nos cruzamos e ele abriu os braços e gritou: 'Bibi, te amo!'. Nunca mais vou esquecer essa imagem. Raquel Cunha/Globo/

Tania Khalill - atriz: 'Domingos veio com muitas missões, mas uma era encantar, ser gentil, amoroso e principalmente simples. Passei momentos muito legais com ele, nós dois somos de SP e viajávamos para gravar. Morávamos próximos e saíamos um de carro e outro de moto para ver quem chegava primeiro ao aeroporto' Gabriel Leone - ator: 'Com ele aprendi desde tomar café sem açúcar até como me portar de forma gentil sem deixar de ser firme, como ator e como homem. Estar ao lado dele era garantia do abraço mais apertado, da maior gargalhada e dos olhos nos olhos mais sinceros'. Instagram/taniakhalill /

Leonardo Medeiros - ator: 'Me lembro sempre e muito dele, principalmente da sua simplicidade. Era um ator de origem na batalha do circo e do teatro, não tinha estrelismos, apesar de ter galgado rapidamente a consagração como estrela de TV' Gabriel Leone - ator: 'Com ele aprendi desde tomar café sem açúcar até como me portar de forma gentil sem deixar de ser firme, como ator e como homem. Estar ao lado dele era garantia do abraço mais apertado, da maior gargalhada e dos olhos nos olhos mais sinceros'. João Cotta/Globo /

"Foi um processo, para o meu luto, particularmente, curador, porque eu o trouxe mais completo para dentro de mim", revelou em entrevista ao Gshow, site de entretenimento da Globo. Em contato com imagens do acervo pessoal de Montagner e memórias escondidas pela dor, ela revisitou histórias do artista, com quem viveu por 17 anos, e teve Leo, 18, Antonio, 15, e Dante, 11.

No comando da La Mínimia, companhia de teatro fundada por Montagner e Fernando Sampaio há 25 anos, Luciana também faz parte da trupe do Circo Zanni, à qual Montagner também pertenceu. É como artista circense que ela busca se reinventar.

"O ao vivo, o contato com o público me motiva. O picadeiro está começando a me chamar... Agora é um foco encarar como um novo ofício, então é muito estudo, aulas de diversas habilidades, o que tem me deixando feliz e motivada. Começar aos 48 anos dá um friozinho na barriga muito particular. Traz um rejuvenescer muito gostoso", conta.

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