Entrar Sair

Cinema e Séries

Cinema Guerra na Ucrânia Rússia

Netflix interrompe produções originais russas devido à guerra com a Ucrânia

Ela se junta a outras empresas que aderiram ao boicote à Rússia

Já é assinante? Faça seu login

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Netflix interrompeu produções originais russas e a compra de filmes e séries do país devido à guerra com a Ucrânia, iniciada dia 24 de fevereiro, segundo a Variety. Com isso, a gigante do streaming se junta a outras empresas que aderiram às sanções econômicas ao país.

O streamer tinha quatro originais russos em andamento, incluindo uma série de suspense policial dirigida por Dasha Zhuk, que estava filmando e foi suspensa. A série de 1990 foi a segunda série original da Netflix filmada na Rússia, depois de "Anna K", que terminou no ano passado.

Uma fonte disse que a Netflix está avaliando o impacto dos eventos atuais. Na segunda-feira (28), a The Walt Disney Company anunciou que pausaria todos os lançamentos nos cinemas na Rússia, incluindo "Turning Red", da Pixar, que estrearia no país em 10 de março. Poucas horas após o anúncio, a Warner Bros cancelou a estreia de "O Batman" no país.

A Shell anunciou que encerrará suas operações russas, incluindo sua participação minoritária em uma grande usina de gás natural liquefeito. Reuters/Toby Melville

A BP, grupo de energia britânico, pretende alienar sua participação na Rosneft, empresa de energia russa. AFP/Glyn Kirk

A norueguesa Equinor disse no dia 28 de fevereiro que deseja sair de joint ventures na Rússia, incluída a parceria estratégica com a Rosneft, petroleira russa. Reuters/Ints Kalnins

A gigante francesa de petróleo anunciou no dia 1º de março que não investirá em novos projetos na Rússia. AFP/Christophe Archambault

A Orsted da Dinamarca parou de fornecer carvão e biomassa russos para suas usinas de energia, mas continuará comprando até dois bilhões de metros cúbicos de gás natural da Gazprom. Reuters/Phil Noble

A montadora sueca Volvo informou que suspenderá as remessas de carros para o mercado russo. A fabricante de caminhões do mesmo grupo, que é independente da de automóveis, interrompeu a produção e as vendas na Rússia. Reuters/Bob Strong

A Renault anunciou o fechamento temporário de sua fábrica em Moscou por problemas na cadeia de suprimentos. Trata-se da maior montadora do país, a Avtovaz, sendo responsável por cerca de um terço do mercado russo. AFP/Loic Venance

Em entrevista ao Wall Street Journal, um porta-voz da BMW disse que a empresa vai parar com a produção local e exportação para o mercado russo até novo aviso. Reuters/Wolfgang Rattay

A Ford, que já teve três fábricas na Rússia, está suspendendo suas operações restantes no país por tempo indeterminado por causa da invasão, segundo o New York Times. Reuters/Brendan McDermid

A General Motors também pretende interromper os embarques de veículos para a Rússia. A fabricante norte-americana exporta cerca de 3.000 veículos por ano, modelos fabricados nos EUA. Reuters/Rebecca Cook

A Harley-Davidson suspendeu seus negócios na Rússia, assim como os embarques de suas motos, usadas por Putin em mais de uma ocasião, inclusive na Ucrânia, em 2010. Reuters/Andrew Kelly

A Maersk disse que todo o transporte de contêineres para a Rússia será temporariamente interrompido. Reuters/Murad Sezer

A MSC também informou que vai implementar uma paralisação temporária em suas reservas de carga a Rússia, cobrindo todas as áreas de acesso, incluindo Báltico, Mar Negro e Extremo Oriente da Rússia. AFP/Frederic J. Brown

As companhias de logística United Parcel Service (UPS), Federal Express (FedEx) e a alemã DHL suspenderam entregas na Rússia e na Ucrânia. Reuters/Mario Anzuoni

O banco britânico HSBC informou que está começando a encerrar relações com uma série de instituições russas, incluindo o segundo maior, VTB, um dos alvos de sanções. Reuters/Reinhard Krause

As empresas de cartões de pagamento americanas Visa e Mastercard bloquearam diversas instituições financeiras russas de sua rede. Reuters/Dado Ruvik

Em 1º de março, a Apple, empresa mais valiosa do mundo, se juntou a outras multinacionais e suspendeu a venda de seus produtos na Rússia. Reuters/Dado Ruvic

O setor de entretenimento também se mobilizou para retaliar a Rússia. Disney, Warner e Sony anunciaram que não vão exibir seus próximos lançamentos em cinemas russos até que Putin ponha um fim aos ataques contra a Ucrânia. AFP/Valeria Macon

A Adidas anunciou a suspensão de seu patrocínio à Federação Russa de Futebol. Em 2020, 2,9% de seu faturamento foi registrado na região da Rússia, Ucrânia e países da extinta União Soviética. AFP/Odd Andersen

Assim como fez o Facebook, o YouTube disse estar bloqueando os canais estatais russos RT e Sputnik em toda a Europa. Twitter e Microsoft também limitaram a divulgação de informações dos canais oficiais usados por Moscou. Reuters/Dado Ruvic

A Rússia também foi impedida de participar de grandes festivais e premiações da indústria de cinema e TV. O Festival de Cinema de Cannes anunciou na terça-feira (1º) que não receberá delegações russas ou participantes com vínculos com o governo. O Series Mania Festival e a MipTV disseram que não haverá presença russa em seus respectivos eventos, de acordo com a sanção do governo francês.

Na segunda (28), a exposição de artes Biennale em Veneza descartou seu pavilhão russo, enquanto o Festival de Cinema de Veneza continua ponderando sua resposta aos pedidos de boicote aos filmes russos no evento.

O Festival de Cinema de Glasgow, na Escócia, decidiu retirar dois títulos russos este ano: "No Looking Back", de Kirill Sokolov, e "The Execution", de Lado Kvataniya. Já o Festival de Cinema de Locarno, da Suíça, anunciou que exibirá filmes russos em sua próxima edição em agosto.

relacionadas