'Kingsman' mostra sua origem em novo filme estrelado por Ralph Fiennes
'King's Man: A Origem' chega aos cinemas brasileiros nesta quinta
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Com muitas cenas de luta, guerra, momentos emocionantes e reviravoltas, "King’s Man: A Origem" (2021) chega aos cinemas do Brasil na quinta-feira (6) para mostrar como o grupo de espiões, já conhecidos dos outros dois filmes da franquia "Kingsman", surgiu.
Ambientando na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o longa é estrelado por Ralph Fiennes, 58, famoso por "A Lista de Schindler", "O Paciente Inglês" e "Harry Potter". "Atores podem ser irritantes quando falamos que vamos precisar refazer a cena, mas ele não", diz Matthew Vaughn, que retorna como diretor e co-roteirista no terceiro filme. "Ele é raro", completa.
Fiennes dá vida ao Duque de Oxford, responsável por fundar o grupo secreto. O pai do jovem Conrad (Harris Dickinson) se une aos amigos de maior confiança para impedir um embate que mataria milhões, e manter a promessa de ser um pacifista. Ao lado de Polly (Gemma Arterton) e Shola (Djimon Hounsou) o Duque sai em seu primeiro serviço.
Vaughn diz que o filme é perfeito para os fãs e também para quem não conhece a história. "É épico, tem aventura e emoções. É um ótimo jeito de passar duas horas", brinca o diretor em entrevista por vídeo ao F5. Para ele, as cenas da guerra e das lutas irão prender a atenção do público e arrancar fortes emoções.
E o artista completa dizendo que as cenas de ação são justamente as mais difíceis e "chatas" de serem gravadas. "Quando é necessário atirar em alguém, ou até mesmo socar, é preciso gravar umas 65 vezes", explica ele. "Mas a parte divertida é fazer a coreografia da luta", completa.
O diretor relembra uma cena marcante, com o vilão russo Rasputin (Rhys Ifans) em uma luta que foi totalmente criada a partir de passos de balé. "Quando sugeri, me fizeram parecer insano, e eu estava tipo ‘caras, mas qual é a diferença?’", conta sobre os atores. "Depois que fizemos tudo, eles amaram".
Quanto às cenas de guerra, Vaughn reforça que a ideia era fazer o mais fiel à realidade possível. Ele conta que construíram as trincheiras e tentaram sentir o que os soldados passavam durante a guerra. "Foi algo que abriu nossos olhos… Achamos muito difícil, mas comparado com o que os soldados passaram de verdade, foi um feriado", completa.
Ele, que também dirigiu "Kingsman: Serviço Secreto" (2014) e "Kingsman: Círculo Dourado" (2017), não tem como não ser fã da franquia. Vaughn diz que a melhor parte do filme é trazer diferentes emoções ao longo da trama e brincar com isso. "As pessoas amam mais quando estão tristes e quando estão felizes elas choram", reflete ele.
Apesar de o diretor estar satisfeito com seu trabalho e ansioso para os fãs assistirem ao filme, as primeiras reações internacionais trouxeram duras críticas ao enredo do longa-metragem. "A ação é divertida quando acontece, mas não tem um tom e a história é desajeitadamente desconexa. Esqueci sobre ele no momento em que acabou", disse Germain Lussier, do site Gizmodo.
"‘King’s Man’ é bizarro. É o filme mais selvagem que você vai assistir esse ano, sendo muito sério e totalmente bobo. Ele também tem uma trama profundamente problemática", acrescentou o jornalista Hoai-Tran Bui, do site Slashfilm. "Tudo que realmente tenho a dizer sobre ‘King’s Man’ é que ele é ruim", disse Molly Freeman, do ScreenRant.
O longa também conta com nomes como Aaron Taylor-Johnson, Daniel Brühl, Matthew Goode e Charles Dance no elenco, e Jane Goldman assina o roteiro ao lado de Vaughn.