Cássia Kis envia fake news para a Folha ao ser indagada sobre invasões em Brasília
Procurada por F5 para comentar atos extremistas, atriz bolsonarista envia vídeos em que acusa 'militantes do MST e petistas'
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Cássia Kis, 64, diz acreditar que petistas, militantes de esquerda e integrantes do MST se infiltraram aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, para promover destruição e desordem naquela que, a princípio, seria uma manifestação pacífica.
Procurada pelo F5 para comentar a ação dos extremistas que neste domingo (8) invadiram e vandalizaram as sedes dos três Poderes, em Brasília, a atriz respondeu por meio de oito vídeos, enviados quase em sequência.
Para Kis, uma bolsonarista já identificada e responsável pelo grupo "Resistência Civil", que conta com mais de 55 mil pessoas no Telegram é "uma infiltrada que fez vandalismo e colocou a culpa nos patriotas que se manifestavam pacificamente". A acusação é feita em imagens enviadas por WhatsApp pela atriz como resposta ao pedido de entrevista.
Nas imagens de um deles, a bolsonarista, que em suas redes prega a intervenção militar, aparece extasiada em meio às ruínas de uma das salas da sede do STF. "Missão dada é missão cumprida!", ela grita, com a bandeira do Brasil pendurada no pescoço, em direção à câmera do celular. "Veja aí a confirmação da suspeita que sempre existiu: a infiltrada vandalizando as dependências do STF. Estarrecedora", diz a legenda compartilhada por Cássia com a reportagem do F5.
Indagada sobre o motivo que a leva a acreditar que a mulher em questão não é bolsonarista de fato, Kis não respondeu. Em outra mensagem, um vídeo mostra um homem, com o rosto tapado por uma camisa, comemorando a invasão do Congresso. "Estamos aqui dentro. É tudo nosso!".
Cássia encaminhou as imagens à Folha, com a seguinte legenda: "O nome dele é Hugo ele é esquerda do MST infiltrado. Ajudem a divulgar". Mais uma vez questionada se não gostaria de se manifestar por meio de uma entrevista, a atriz mandou a seguinte mensagem de texto: "A VERDADE É UMA SÓ". E mais não falou.