Evan Rachel Wood diz que Marilyn Manson a estuprou na gravação de videoclipe
Ex-atriz mirim começou a namorar cantor quando tinha 18 anos e ele, 37
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A atriz americana Evan Rachel Wood, 34, acusou o roqueiro gótico Marilyn Manson, 53, de estuprá-la diante das câmeras. O crime teria ocorrido durante as filmagens do videoclipe de "Heart-Shaped Glasses", de 2007.
Wood, estrela da série de televisão "Westworld", fez as acusações no documentário "Phoenix Rising", da HBO. O filme estreou no festival de cinema de Sundance.
"Discutimos uma cena de sexo simulada, mas uma vez que as câmeras começaram a rodar, ele começou a realmente me penetrar", disse ela. "Eu nunca concordei com isso."
A ex-atriz mirim começou a namorar Manson, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, em 2006. Na época, ela tinha 18 anos e ele, 37.
"Eu não sabia como me defender e não sabia como dizer não, porque fui condicionada e treinada para nunca responder, apenas para seguir em frente", disse Wood. "Percebi que a equipe estava muito desconfortável e ninguém sabia o que fazer."
"Fui forçada a participar de um ato sexual comercial sob falsos pretextos", continuou. "Fui basicamente estuprada diante das câmeras."
De acordo com o documentário, Manson mais tarde pressionou Wood a dizer a repórteres que não houve sexo real durante a gravação do vídeo.
A mãe de Wood se lembra de ouvir de um membro da equipe que Manson estava dando a Wood licor de absinto "e qualquer outra coisa", e que ela não estava em condições de consentir.
Representantes de Manson não responderam imediatamente ao pedido de comentário da AFP.
A polícia de Los Angeles confirmou no ano passado que estava investigando acusações de violência doméstica contra o cantor.
Manson, que cultiva uma imagem controversa e um nome artístico que lembra o serial killer Charles Manson, se desligou da gravadora Loma Vista Recordings e da agência de Hollywood CAA desde que as alegações se tornaram públicas. Mas continua gravando música, e no ano passado participou do álbum "Donda", de Kanye West.
O documentário "Phoenix Rising" mostra os esforços de Wood e outros sobreviventes de abuso sexual para estender o estatuto de limitações desses crimes e dar-lhes mais tempo para buscar justiça após o abuso.