Celebridades

Isabella Santoni vai de mocinha a bandida sexy e celebra amadurecimento

Atriz está no ar na reprise de 'Malhação' e na série 'Dom'

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São Paulo

A bandida Viviane da série “Dom" (Amazon Prime Vídeo) em nada lembra o jeito doce da atriz Isabella Santoni, 26. Na trama, inspirada em uma história real, a intérprete empresta seu talento e sua beleza para viver uma ladra sexy que se envolve com o assaltante Dom (Gabriel Leone), com direito a cenas quentes, incluindo um ménage com Jasmin (Raquel Villar).

A série policial, que teve a segunda temporada anunciada no dia 24 de junho pela plataforma de streaming, mostra a vida de Dom, um assaltante de classe média alta da zona sul do Rio, que roubava casas de luxo, acompanhado dos comparsas. A personagem de Isabella é exatamente aquela que busca informações para a quadrilha.

“Ela era a peça que abria as portas em busca de informações [para roubar], eles entravam pela porta da frente [das casas]. Isso é uma característica bem legal da série porque fala sobre o preconceito sem falar diretamente. O Dom e a Viviane são loiros, têm olhos claros, as pessoas não desconfiam [que são bandidos]”.

A atriz fala com orgulho da série que estreou em 240 países e foi dublada em mais de 30 idiomas. Segundo ela, "Dom" chega ao mercado internacional como um produto audiovisual brasileiro muito bom, que abre as portas cada vez mais para o seu reconhecimento e dos profissionais. “São mais oportunidades que acontecem, roteiros, mais oportunidades de trabalho”, diz.

Paralelo à série, a atriz estreou no dia 10 de junho a comédia romântica "Missão Cupido". No filme, ela vive a jovem Rita, que cai nos encantos da Morte (Agatha Moreira) e precisa ser salva pelo atrapalhado e engraçado anjo da guarda Miguel (Lucas Salles).

Rita é uma jovem mal-humorada dona de uma loja de bolos, muito focada no trabalho e que não pensa muito no amor. “Ela faz bolos de casamento, mas não acredita no matrimônio. É bem irônico isso, mas é a história. E, ao longo do filme, as coisas vão mudando”, afirma Santoni.

Um dia Rita tem um encontro com a Morte, que está na terra na forma de uma linda e sedutora cantora de rock para atrair as vítimas. A própria personagem de Santoni se encanta e passa a ser perseguida.

Novamente se distanciando do antigo estereótipo de mocinhas de novelas, a atriz protagoniza um beijo homoafetivo com a Morte. A cena gerou um burburinho fora do set de filmagem, mas não entre as atrizes.

Para Santoni, o beijo em Agatha é uma cena normal, como qualquer outra. "Acho estranho as pessoas ainda hoje em dia tratarem isso como algo diferente. É um beijo, eu não faço essa distinção."

Longe da TV desde a novela “Orgulho e Paixão” (Globo, 2018), quando interpretou Charlotte Williamson, a atriz aguarda a retomada das gravações na emissora, que foram interrompidas devido à pandemia de Covid.

Isabella tem contrato por obra com a emissora e está escalada para a nova novela das 18h da emissora que tem o nome provisório de “Além da Ilusão”, de autoria de Alessandra Poggi.

MALHAÇÃO

No elenco da nova novela, ela reencontra Rafael Vitti, seu ex-namorado e par romântico em “Malhação -Sonhos” (Globo, 2014), em reprise na grade da emissora. Na novela, ela teve que cortar os cabelos curtos para viver a personagem Karina, filha de um lutador de boxe.

A atriz festeja o retorno do folhetim à grade da emissora e revela que está revendo os episódios depois de seis anos. Ela diz que todo ator é crítico ao rever seu trabalho, mas está amando ver como espectadora seu primeiro trabalho na TV Globo. Antes disso, ela havia participado da série “As Canalhas” (GNT, 2013)

“Foi o começo, amadureci bastante não só como atriz, como mulher. É um trabalho que eu me orgulho muito, eu tenho muito prazer em assistir. Não sou do tipo que não se vê, eu vejo vibrando”.

Nascida em Nilópolis e criada em Nova Iguaçu, cidades da Baixada Fluminense, Isabella lembra que na época das gravações de “Malhação” morava na casa dos avós, no Rio, para ficar mais perto dos estúdios da TV Globo.

A atriz diz que se mudou para o Rio quando começou a estudar atuação porque as melhores oportunidades de cursos e melhores escolas estavam na cidade. Nesta época, ela começou a trabalhar como modelo comercial para pagar os cursos de atuação.

Para ela, rever a série é lembrar de uma boa fase da sua vida, que mudou completamente nos últimos anos. “Eu tinha 18 anos, hoje eu tenho 26. Eu era uma menina, hoje eu sou uma mulher, não tinha carteira de motorista, nunca tinha saído do Brasil. Acho que muita coisa mesmo aconteceu [na minha vida]”.

Apaixonada por moda, há pouco mais de seis meses ela lançou uma marca de moda praia em parceria com a mãe, direcionada para mulheres com corpo real. Ela deu o nome à marca de Nia, que significa propósito e, por coincidência, tem as iniciais do seu nome, do de sua mãe, Ana, e da irmã Nina.

“A Nia é uma empresa familiar, ela é minha e da minha mãe. Nós somos as criadoras, é com esse propósito da mulher enxergar sua beleza real. Eu acho que as nossas marcas e curvas servem para contar a nossa história, quem a gente é, de onde a gente veio. A gente faz moda praia para que as mulheres se sintam confortáveis na sua própria pele”.