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'Gato migrante' faz travessia do Mediterrâneo com dono e cumprirá quarentena na Itália

Prefeito da ilha de Lampedusa anunciou a quarentena antirrábica

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Roma

AFP

Um gato de seis meses chamado Pupi, que sobreviveu à travessia do Mediterrâneo com seu dono tunisino, terá que ficar em quarentena, declarou nesta quarta-feira (8) o prefeito da ilha italiana da Lampedusa.

O prefeito Toto Martello afirmou no Facebook que o felino, de pelagem laranja e patas brancas, ficou por alguns dias em um centro de acolhimento de migrantes com seu dono, depois de chegar à Itália em um barco em 1º de julho. Ele foi então transferido para uma clínica veterinária.

As autoridades de saúde locais estabeleceram que o gato estava "de boa saúde" e não apresentava sintomas de doenças infecciosas, disse o prefeito. Mas terá que permanecer isolado de outros animais por seis meses para respeitar uma quarentena antirrábica.

Centenas de imigrantes da África subsaariana chegam ao porto de Augusta, na Sicília, no sul da Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Dezenas de refugiados desembarcam de um navio comercial italiano após serem resgatados no Mediterrâneo. Lynsey Addario/The New York Times/

Coveiros cobrem o caixão de Moussa Conde, 23, que veio da Guiné e morreu ao tentar chegar à Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Milhares de refugiados da Síria, da Gâmbia, da Eritreia e do Iraque esperam transferência para abrigos na Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Crise deixou a Itália entre a enxurrada de imigrantes e a pressão internacional por uma resposta humanitária. Lynsey Addario/The New York Times/

Dezenas de refugiados africanos esperam para desembarcar no porto de Catania, na Sicília, na Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Coveiros enterram imigrante africano que tentou entrar na Europa, mas morreu em naufrágio no Mediterrâneo. Lynsey Addario/The New York Times/

Grupos de imigrantes esperam ser transferidos para abrigos no porto de Augusta, na Sicília, na Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Nigerianos e ganenses são transferidos do porto de Augusta, na Itália, para abrigos temporários. Lynsey Addario/The New York Times/

Italianos entregam comida a imigrantes ilegais que chegam à Sicília, após navegarem vindo do norte da África. Lynsey Addario/The New York Times/

Milhares de imigrantes são examinados por médicos ao desembarcar na Sicília, após cruzarem o Mediterrâneo. Lynsey Addario/The New York Times/

Bilhete de amor escrito em árabe por um dos migrantes que chegaram à Itália após cruzarem o Mediterrâneo. Lynsey Addario/The New York Times/

Jovens imigrantes africanos são acolhidos por uma ONG em Priolo Gargallo, na Sicília, no sul da Itália. Lynsey Addario/The New York Times/

Uma mulher da Lampedusa se ofereceu para cuidar de Pupi, acrescentou Martello, que assinou uma ordem de "custódia" do animal.

Os migrantes da Líbia e de outras parte do norte da África continuam chegando à costa italiana, em seus barcos precários ou resgatados por embarcações humanitárias. O jornal La Repubblica informou que cerca de 100 migrantes chegaram a Lampedusa em 1º de julho, em 11 barcos diferentes.

"Essa história pode parecer sem importância, mas mostra quantos processos e tarefas, algumas inesperadas, a administração municipal deve realizar quando os migrantes chegam à ilha", continuou Martello.

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