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Max Petterson: 'Os franceses não reclamaram do meu vídeo'

Max Petterson, ator e youtuber
Max Petterson, ator e youtuber - Reprodução/facebook/MaxPettersonMonteiro


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O vídeo do ator brasileiro Max Petterson, no qual ironizava os hábitos dos franceses, viralizou. Em poucos dias, o jovem radicado em Paris virou meme e seu nome passou a circular pelas redes sociais. Em entrevista à RFI, ele fala do sucesso do vídeo e da celebridade instantânea. 

Andy Warhol dizia que no futuro todos teriam seus 15 minutos de fama. A internet e as redes sociais transbordam de exemplos que confirmam essa máxima do artista pop. Um bom exemplo é o de Max Petterson que, em menos de 48 horas, teve seu vídeo, no qual reclamava do calor parisiense, visualizado por mais de 1 milhão de pessoas e compartilhado por outras 23 mil.

“No começo foi meio louco, pois eu não esperava ser avaliado e criticado por tanta gente ao mesmo tempo”, conta o cearense, que mora na França há quase três anos e diz que queria apenas compartilhar suas “piadas internas” com amigos e familiares.

O vídeo humorístico chegou as receber críticas nas redes sociais, com muitos comentários acusando Petterson de fazer generalizações, ao dizer que os franceses não tomavam banho. Mas o jovem contesta: “Quem já veio em Paris ou vive aqui entende o que eu estou falando e entende a piada”.

Segundo ele, se houve polêmica, ela foi criada pela imprensa brasileira, já que não recebeu nenhuma reclamação do lado francês. “O consulado da França veio falar comigo e o pessoal adorou o vídeo”, relata o ator, que faz licenciatura em teatro na Universidade Paris 8.

Questionado sobre o lado fulgurante de sua notoriedade, Petterson é pragmático. “Ser famoso é muito relativo, pois hoje temos um gato que toca teclado e é famoso, um acidente de carro que é famoso e Max que falou do calor de Paris e é famoso. Tudo depende da percepção das pessoas”.

Parafraseando o mesmo Warhol, ele diz que há duas possibilidades: “Tanto eu posso ser uma consequência desses 15 minutos de fama, como isso pode ter vindo como uma maneira de abrir portas para que eu possa me mostrar de uma outra forma. Mas se nada der certo, eu continuo sendo eu mesmo, o que já acho ótimo”.



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