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Norte da América Latina tem felicidade nos genes, diz pesquisa

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O material genético é um dos responsáveis por tornar países mais felizes, principalmente no norte da América Latina, com o México na liderança. A constatação é de um estudo divulgado nesta quinta-feira (15).

Realizado por Michael Minkov, da Universidade Varna, da Bulgária, e Michael Harris Bond, da Politécnica de Hong Kong, o estudo estabeleceu que os países cuja população apresenta certa variedade de genes têm os melhores índices de felicidade autoproclamada.

Entre eles aparecem os do norte da América Latina, liderados por México, Venezuela, Equador e Colômbia, mas também vários países da África Subsaariana, como Nigéria e Gana.

A Ásia parece ser o continente com menor prevalência do "alelo A", a variante genética investigada. Os moradores de Hong Kong, China, Tailândia ou Taiwan foram os menos propensos a se declarar "muito felizes".

Crédito: Georgi Licovski - 29.jun.2014/Efe . Fortaleza (Brazil), 29/06/2014.- Supporters of Mexico cheer prior to the FIFA World Cup 2014 round of 16 match between the Netherlands and Mexico at the Estadio Castelao in Fortaleza, Brazil, 29 June 2014. (RESTRICTIONS APPLY: Editorial Use Only, not used in association with any commercial entity - Images must not be used in any form of alert service or push service of any kind including via mobile alert services, downloads to mobile devices or MMS messaging - Images must appear as still images and must not emulate match action video footage - No alteration is made to, and no text or image is superimposed over, any published image which: (a) intentionally obscures or removes a sponsor identification image; or (b) adds or overlays the commercial identification of any third party which is not officially associated with the FIFA World Cup) (Brasil, Holanda, Mundial de Fútbol) EFE/EPA/GEORGI LICOVSKI EDITORIAL USE ONLY
Torcedores do México fazem a festa antes de jogo da Copa-2014, em Fortaleza

Prazer e resistência à dor também medem felicidade

O estudo se baseou nos resultados da World Values Survey (WVS), que realizou uma pesquisa mundial sobre a forma como as pessoas se sentem felizes e os comparou com a prevalência do "alelo A", envolvido na percepção sensorial de prazer e a resistência à dor.

"Trata-se do primeiro estudo que demonstra que as diferenças nacionais em matéria de felicidade têm um componente genético", afirmam os autores da pesquisa.

Os investigadores admitem que a genética "não é o único fator determinante de felicidade", mas insistem que ela não está necessariamente vinculada ao nível de riqueza nem ao de desenvolvimento das sociedades onde vivem.

Entre os outros fatores, os pesquisadores mencionam o clima ou flutuações da situação geral do país, por exemplo, após sair de um conflito armado.

"Nossa análise sugere que as diferenças de crescimento econômico não explicam necessariamente diferenças em matéria de felicidade", garantem os autores. De fato, alguns dos países que se declaram mais felizes têm elevados índices de violência.

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