Prostitutas declaram apoio a Hillary Clinton (e justificam com teoria macroeconômica)
A pré-candidata às eleições presidenciais dos Estados Unidos tem, entre outros, o apoio das prostitutas do "Bunny Ranch" —prostíbulo conhecido no Nevada, nos Estados Unidos.
As mulheres lançaram a campanha "Hookers for Hillary" (Prostitutas por Hillary), que tem como pretensão se estender a todas da categoria profissional que queiram apoiar a campanha da ex-secretária de Estado dos Estados Unidos.
Estima-se que mais de um milhão de pessoas já tenham trabalhado como prostitutas no país.
No site oficial da campanha, as prostitutas dão quatro argumentos para votar em Hillary: "proteger a reforma no sistema de saúde [realizada por Obama], experiência [de Hillary] em política externa, apoio às agências que protegem a saúde pública, prevenir que voltemos à economia pelo lado da oferta".
O último item é o mais curioso, no qual as prostitutas usam teoria macroeconômica para explicar porque uma gestão de Hillary beneficiaria o bordel.
A "economia pelo lado da oferta" é uma escola que defende que preços baixos de bens e serviços (como a prostituição) geram crescimento e expansão dos negócios, não havendo necessidade de sobretaxar os mais ricos empresários —tese da qual as "bunnies" discordam.
Segundo o manifesto das prostitutas do Nevada, "Bill Clinton foi presidente no período mais próspero do Bunny Ranch da história, o que coincidiu com o aumento dos impostos dos mais ricos, tais como o dono do bordel, Dennis Hof. As 'bunnies' reconhecem que economias prósperas são construídas de baixo para cima, onde a maioria dos clientes surge".
"Uma volta à teoria desacreditada da economia pelo lado da oferta só serviria para excluir a vasta maioria dos clientes trabalhadores do Bunny Ranch, que não teriam a renda necessária para aproveitar a sua 'bunny' favorita", argumentam.
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