TOP 5 - De tempos em tempos Hollywood 'inventa' um 'Cinquenta Tons de Cinza'; confira alguns
Após estrear nesta quinta-feira (12) como um dos filmes mais aguardados do ano, "Cinquenta Tons de Cinza" começa a ser apontado para outra lista, dos mais decepcionantes do ano.
Dirigido por Sam Taylor-Johnson, "Cinquenta Tons" é baseado no best-seller homônimo de E.L. James, que já vendeu mais de 100 milhões de cópias no mundo.
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No entanto, as esperadas cenas de sadomasoquismo e submissão estreladas pelo casal Dakota Johnson/Jamie Dornan parece que não empolgaram. Na França, o filme foi chamado de "pouco picante" e ganhou inclusive uma classificação etária de 12 anos.
O que pode ter ares de novidades para alguns, porém, já é batido para muitos, principalmente os cinéfilos acima dos 40 anos. De tempos em tempos, Hollywood recicla o estilo "soft porn". Entre meados do anos 80 e começo dos 90, o gênero movimentou bastante a indústria, com obras quase sempre fracas, mas com atrizes de tirar o fôlego. Confira algumas na lista abaixo.
9 1/2 SEMANAS DE AMOR (1986)
Era impossível não discutir esse filme no fim dos anos 1980. Com estética meio publicitária, o filme mostrava o relacionamento tórrido entre um yuppie bem-sucedido (Mickey Rourke) e uma mulher que trabalha em uma galeria de arte (Kim Basinger). Na dúvida entre usar as comentadas cenas da "comida" e do "strip", separamos as duas (em tempo, nenhuma música é melhor para um strip que "You Can't Leave Your Heat On", com Joe Cocker).
A comida...
...e o striptease
ORQUÍDEA SELVAGEM (1989)
Com Zalman King, o roteirista de "9 1/2 Semanas", acumulando a função de diretor, "Orquídea" prometia ir aonde nenhum filme (de Zalman King) foi antes. Chegou no Rio (ou Salvador, dependendo da cena, nos dois). Como cereja do bolo, Mickey Rourke, que merecia o Oscar de bronzeamento especial, dividia a cena com a pseudoatriz Carré Otis. Jacqueline Bissett, que precisava pagar umas contas, também deu o ar da graça. Veja o trailer desta obra impagável.
LUA DE FEL (1992)
Talvez ninguém tenha ilustrado tão bem o universo de perversões e dependências sexuais que Roman Polanski, em "Lua de Fel" —um "soft porn" com pedigree. Sua mulher e musa Emmanuelle Seigner (que nunca fez "Emanuelle") interpretava uma mulher que se envolvia em uma paixão doentia com Peter Coyote, incluindo cenas de humilhação. Hugh Grant fazia o papel do inglês bobo (já naquela época) que se envolve involuntariamente na história.
INVASÃO DE PRIVACIDADE (1993)
Depois da melhor cruzada de perna da história do cinema, em "Instinto Selvagem" (1992), Hollywood ficou desesperada para aproveitar a áurea de "sex symbol" de Sharon Stone. O veículo para isso foi "Invasão de Privacidade", com cenas "calientes" ao lado de William Baldwin (do grande clã Baldwin). Disfarçado de suspense, o filme era bem fraco... mas Sharon estava linda.
CORPO EM EVIDÊNCIA (1993)
Madonna não poderia deixar essa boa onda do "soft porn" sem sua contribuição. Assim, a popstar protagonizou cenas de sadomasoquismo com o galã (hein?) Willem Defoe. Na trama, uma mulher sexy é acusada de matar o namorado (original, não?) e contrata um advogado, por quem se apaixona... ou não. Sem nada de cinza, o filme trazia doses controladas de sadomasoquismo, com direito à algemas e velas.
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