As cinco versões de Norma em "Insensato Coração"
Poucas vezes na televisão brasileira houve uma personagem como Norma Pimentel, vivida por Glória Pires.
Ao longo de "Insensato Coração", ela foi mocinha, vilã, amou, sofreu, chorou, matou, armou, se arrependeu, enfim, passou por poucas e boas, mas, sobretudo, foi humana.
Com o desfecho da novela se aproximando, relembre com a gente cinco fases pelas quais passou a personagem.
A auxiliar de enfermagem
Norma começou a novela como uma simples auxiliar de enfermagem. Viúva e desencantada, ela era desleixada com o visual e passava quase despercebida como funcionária de Olegário (Hugo Carvana). Tudo mudou quando ela conheceu Léo (Gabriel Braga Nunes), que a seduz para roubar o dinheiro do chefe dela (que morre de infarto).
A presidiária
Enganada pelo pilantra da trama, Norma vai parar em uma penitenciária feminina por um crime que não cometeu. Ela come o pão que o diabo amassou, mas só pensa em se vingar de seu algoz. Ela consegue liberdade condicional por "bom comportamento" mesmo tendo matado a colega Araci (Cristiana Oliveira).
A maquiavélica
Depois que sai da prisão, Norma se muda para o Rio, com uma oferta de emprego falsa, e consegue uma vaga na casa de Fabíola (Roberta Rodrigues) e Milton (José de Abreu) após armar contra o ex-inquilino dos dois. Vai fazendo amizade com as pessoas certas até conhecer Teodoro (Tarcísio Meira).
A nova rica
Após se casar com o milionário, Norma se livrou rapidinho do marido --colocando uma toalha molhada no doente de pneumonia-- e passou a fazer bom uso da herança: contratou capangas para vigiar Léo e preparou um dossiê contra ele. Por fim, obrigou o vilão a ser seu empregado e a viver na casinha do cachorro.
A burra de amor
Quando parecia que tinha dado a volta por cima, Norma descobriu que amor e ódio são, que diria, sentimentos muito próximos. Ela se deixou seduzir, novamente, por Léo e passou a pensar nos dois como casal 20. Tudo indica que vai pagar caro por isso: a personagem terminará a novela morta.
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