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Ator brasileiro aprendeu espanhol às pressas para estrelar versão hispânica de 'Supermax'

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Após viver o rejeitado Eziel de "Verdades Secretas", Felipe Hintze, 22, teve de virar a chave do idioma para um projeto inédito da Globo: a versão hispânica de "Supermax".

Dirigido pelo argentino Daniel Burman, o thriller psicológico é todo gravado em espanhol e vai ao ar a partir de março de 2017 em emissoras do México, Argentina, Espanha e Uruguai.

Paralelamente, a Globo vai estrear uma versão brasileira da mesma série, com Mariana Ximenes e Cleo Pires no elenco. As duas tramas têm roteiro e personagens diferentes, o que possibilita à emissora aproveitar a versão hispânica.

"Supermax" mimetiza um reality  show que se passa dentro de um presídio de segurança máxima com oito criminosos. Lá, fenômenos sobrenaturais vão assustar os participantes. Enquanto isso, a história de cada um é contada por meio de flashbacks.

Hintze vive Damián, filho de Pamela, personagem da argentina Cecilia Roth. "De alguma forma, ela consegue levar o filho junto com ela para dentro do reality. Mas os dois têm uma relação bastante conturbada", revela o ator.

Além dele, a única brasileira na série é Laura Neiva. O restante do elenco  é formado por atores mexicanos, argentinos ou espanhois.

Em entrevista ao "F5", Hintze conta que precisou treinar a língua às pressas quando foi chamado para o teste da novela.

"Eu tinha feito espanhol no colégio, mas estava parado. Quando me chamaram para o teste, contratei uma professora e uma fonoaudióloga e fiquei imerso 24 horas por dia na língua, para treinar o máximo possível e perder o sotaque", conta.

Além das professoras, Felipe contou com a ajuda da própria Cecília Roth. "É um sonho poder atuar com ela e viver o filho dela na série", elogia.

Com "Verdades Secretas" e "Dupla Identidade" no currículo, além de "Supermax", Hintze brinca que está se especializando em séries. O formato, aposta da Globo, tem um público mais exigente, segundo ele.

"Acho que o público é diferente do da novela. A série exige uma direção de arte mais qualificada, um trabalho mais específico dos atores. Mas as próprias novelas estão adotando essa pegada de série", analisa.

O horário que a emissora disponibiliza para as séries também é ideal para abordar temas que ainda são tabus no horário comercial, aponta.

Enquanto a produção não estreia, ele se prepara para entrar em cartaz em outubro com a peça "O Corte", com direção de Daniel Lopes, no teatro Faap em São Paulo, e ainda este ano vai fazer uma participação na série "Advogada do Diabo", com Tony Ramos e Monica Iozzi.


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