'Ele só quer pegar a Tancinha de qualquer jeito', diz par de Mariana Ximenes em 'Haja Coração'
Em “Haja Coração” (Globo), Tancinha (Mariana Ximenes) vai despertar o interesse do galã Beto (João Baldasserini) ao recusar suas investidas.
Desacostumado a levar um 'não', o publicitário fará de tudo para se aproximar da noiva de Apolo (Malvino Salvador), apenas para seduzi-la e curar seu orgulho ferido.
“É uma coisa meio ‘vou pegar a Tancinha de qualquer jeito’. Ele se acha o rei do camarote. Mas ele não tem maldade, só quer pegar a menina. Quando ele toma um 'não', isso gera nele um desafio maior ainda por causa do orgulho ferido. Ele vai tentando de várias maneiras conquistar ela apenas para levar para a cama e, ao mesmo tempo, não quer assumir que já está se envolvendo”, explica João Baldasserini ao “F5”.
Para o ator, Beto é um “garotão mimado” que ainda precisa descobrir como expressar seus sentimentos. E o encontro com Tancinha vai fazer com que ele repense suas atitudes em relação às mulheres.
“Vejo uma bondade muito grande no Beto. Vejo também várias coisas em que me identifico nele, como os defeitos, essa coisa de orgulho. Todo mundo tem, mas tem dificuldade de assumir. O Beto é um personagem riquíssimo, acho que o público vai se identificar muito nele por que ele tem tudo isso: orgulho, insegurança, medo, vontade de amar", aposta. "Ele é muito rico, tem a possibilidade de muitas curvas".
Ainda pouco conhecido do público telespectador —seus últimos trabalhos foram em “A Regra do Jogo” e na série “Felizes para Sempre?”— João Baldasserini se diz preparado para seu primeiro protagonista de novela e de lidar com o assédio que acompanha o trabalho.
Assim como outros colegas de elenco, o ator preferiu não criar seu Beto em cima da versão original, interpretada por Marcos Frota em “Sassaricando” (1987). Para Baldasserini, a principal referência está no humor de constrangimento escrito pelo autor Daniel Ortiz.
“O humor dessa novela não é um texto barato. É o humor do patético, do constrangedor. O Beto acha que é o cara, mas se vê diante de uma situação em que ele não é tudo isso e ele vira patético. Você ri da desgraça do constrangimento do outro, não dá para tentar fazer graça. A comédia para mim é um pouco matemática, uma coisa de timing”, aposta João.
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