Cotado para assumir um programa solo, ainda sem título definido ou data de estreia prevista, Marcelo Adnet não quer abandonar o "Tá no Ar" (Globo), que estreia sua terceira temporada nesta terça (19).

O humorista, que também faz parte do elenco da nova "Escolinha do Professor Raimundo" (Globo/Viva), tem vontade de seguir sempre com o "Tá no Ar", mas reconhece que ainda não sabe como conciliaria as duas atrações com a "carreira solo".

"Eu mesmo não sei se eu vou fazer confirmadamente um programa solo. A gente não tem ainda data, dia, horário. Eu, pessoalmente, torço para que a gente concilie tudo. Se eu realmente fizer um programa, que dê tempo de fazer os dois. A gente arma aqui dentro, concilia o horário para conseguir avançar. É do nosso interesse avançar, óbvio, mas o futuro do 'Tá no Ar' não fica ameaçado", diz Adnet.

Bem recebido pela crítica e pelo público, o humorístico vai seguir com a fórmula de temporadas espaçadas entre si, o que, além de ser parte da estratégia da emissora, também é uma demanda da produção do programa, devido ao formato das esquetes.

"É um programa muito trabalhoso. Como os esquetes tem uma duração mais curta comparado com outros programas, a gente tem um trabalho muito específico. Quando a gente entra em cena nesse programa, a gente entra carregando junto trabalho de dezenas de pessoas", comentou o ator.

O humorista conta que, depois de duas temporadas, ficou mais fácil conseguir fechar participações de famosos no "Tá no Ar". Muitos, inclusive, procuram a equipe querendo brincar com a imagem que o público tem deles. Entre as participações previstas para a terceira temporada estão Lília Cabral, Vera Fischer, Thiago Leifert, Sandy, Mateus Solano, Thiago Fragoso e Dani Calabresa, mulher de Marcelo Adnet na vida real.

"Quando as pessoas veem o programa no ar, elas entendem o que é e veem que gostariam de participar. Teve uma coisa muito forte na temporada passada que foi o Antônio Fagundes de Menudo. O Antônio Fagundes de collant e fitinhas coloridas, falando espanhol e fazendo coreografia de Menudo foi o ápice do desprendimento. Ele adorou fazer, o público adorou ver ele adorando fazer", acrescenta.