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Comendador vira 'fantasma' em final de 'Império' e divide opiniões de internautas

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O mistério prometido por Aguinaldo Silva no final de "Império" (Globo) não deixou a desejar.

José Alfredo (Alexandre Nero) é morto na metade do último capítulo pelo filho, José Pedro (Caio Blat).

O comendador teve a chance de matar o filho antes de ser morto, mas não conseguiu puxar o gatilho. Emocionado, ele desiste da vingança e pede a Cristina (Leandra Leal) que chame a polícia.

Mas assim que abaixa a arma, Nero é atingido pelo filho, que, num ato cheio de simbologia, o mata pelas costas.

As cinzas do Comendador são jogadas do alto do Monte Roraima pelas quatro mulheres de sua vida: Maria Marta (Lilia Cabral), Maria Clara (Andréa Horta), Cristina (Leandra Leal) e Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa).

Os filhos homens ficam de fora do momento. José Pedro porque está na cadeia, e João Lucas (Daniel Rocha), que excluído pela mãe, viaja sozinho escondido ao Monte Roraima para se conectar com o legado do pai. E é ele quem fica com o posto de imperador, ao lado da primeira dama Du (Josie Pessoa).

A cena das cinzas é marcada pela trilha sonora do clássico "The Good, the Bad and the Ugly", de Ennio Morricone.


A novela termina com mais uma festa na mansão de Império, organizada claro, por Claudio Bolgari (José Mayer). Na hora da foto de família, com João Lucas e Du ao centro, uma sombra no canto direito da foto chama atenção: é um espírito do Comendador na sacada da mansão, desses misteriosos que aparecem em fotos.

O espírito dá uma olhadinha para a câmera e fecha as cortinas da sacada, encerrando a última cena.

CRIADOR E CRIATURA

O "fantasma" não foi a única surpresinha de Aguinaldo Silva no último capítulo. O autor resolveu ter um momento "criador e criatura" frente a frente.

Ele apareceu, em carne e osso, como um leitor de Téo Pereira (Paulo Betti), que termina a trama lançando uma biografia de José Alfredo Medeiros.

"Nome?", pergunta Téo, para autografar o livro.

"Aguinaldo", responde o autor, pedindo humildemente seu autógrafo. "Curuzes!", se indigna Téo com o nome. O jornalista assina o livro e faz uma de suas caretas enquanto Aguinaldo vai embora, com um sorrisinho de cumplicidade para a câmera.


OTHON IMPRESSIONA

Uma das performances mais elogiadas do último capítulo foi a de Othon Bastos, o Silviano.

Após dar um show de atuação ao chorar a morte do filho Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), o mordomo morre baleado por Josué (Roberto Birindelli),

A cena em que sofre pelo filho foi uma das mais marcantes do personagem, que foi se revelando cada vez mais importante a partir da segunda metade da novela.

Othon ganhou elogio de vários colegas de profissão, inclusive de fora da novela. O ator Emilio Orciollo Neto usou seu perfil no Instagram para homenagear o veterano, postando uma foto dele no clássico "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), de Glauber Rocha.






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