Televisão

Autor de 'Boogie Oogie' promete reviravoltas a cada 50 capítulos e referências a novelas antigas

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Autor de novelas consagrado em Portugal, o moçambicano Rui Vilhena assina "Boogie Oogie", seu primeiro folhetim na televisão brasileira, com a promessa de reviravoltas a cada 50 capítulos.

Ao contrário da antecessora, "Meu Pedacinho de Chão", que durou apenas cinco meses, "Boogie Oogie" será uma novela longa, com duração de oito meses. O maior número de capítulos deixa espaço para as temidas "barrigas", quando a história se arrasta sem grandes acontecimentos e a audiência despenca. Para evitar essa situação, Rui Vilhena estruturou seu folhetim para ter várias guinadas.

"'Boogie Oogie' é uma caixa de Pandora. A cada 50 capítulos, a história mexe por completo, é como se ela começasse toda outra vez. E ela já foi criada nesse sentido. Então, neste aspecto, estou muito seguro", disse o autor, em entrevista ao "F5".


Vilhena explica que as mudanças serão marcadas pelos acontecimentos e não por passagens de tempo ou outros artifícios narrativos. Um exemplo será a descoberta da troca de bebês feita por Susana (Alessandra Negrini), o que leva a mocinha Sandra (Ísis Valverde) e a patricinha Vitória (Bianca Bin) a serem criadas por outras famílias com realidades sociais bem diferentes de seus pais biológicos.

Flashback de "O Astro"

Ambientada em 1978, "Boogie Oogie" não vai ignorar a repercussão das telenovelas da Globo no período. Rui Vilhena já escreveu cenas em que os personagens aparecem assistindo à novela "O Astro" (1977), de Janete Clair, e comentando o agora clássico "Quem matou Salomão Hayalla (Dionísio Azevedo)?". Curiosamente, o protagonista da trama na época, o ator Francisco Cuoco, está no elenco de "Boogie Oogie", como Vicente, pai da aeromoça Inês (Deborah Secco), mas não fará referências ao seu papel de 37 anos atrás.

"Essa novela tem um tom muito realista. Não quero misturar novelas em que ele participou com a personagem. Pode quebrar um pouco a fantasia. Às vezes você não vê bem a novela na cena. Há referências do gênero, piadinhas, pequenas coisas", revela Vilhena.

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