Tainá Müller, 31, que vem fazendo sucesso na pele da lésbica Marina de "Em Família" (Globo), contou que tem tido pouco tempo para curtir o assédio por conta da personagem.

"Eu não tenho saído muito nas ruas pra ver, tenho ficado muito no trabalho, mas nas redes sociais eu recebo mensagens engraçadíssimas!", afirmou ela, que disse que as principais admiradoras são as mulheres.

A atriz disse que está ficando com o olhar mais apurado, uma vez que sua personagem é fotógrafa, e vem dando pitacos nos ensaios de que participa.

"Comecei a gostar mais de fotografia. E acho que a personagem é tão apaixonada pela alma feminina que ela quer consumir fisicamente essas mulheres também", contou. "Ela quer ter esse contato, vai pro físico, mas começa sempre no subjetivo, digamos. Acho que estou com esse olhar mais voltado para o meu feminino e o das outras mulheres."

Já no quesito sedução ela diz que continua bem distante da personagem.

"Não me sinto diferente fora de cena depois da Marina. O teatro dá a possibilidade de a gente viver nossos exageros de forma lúdica, segura", avaliou. "Então é legal brincar com a sedução da personagem, pensar como seria viver a vida dessa mulher que é uma artista do olhar, que tem suas musas e se encanta com a beleza feminina a ponto de desejar sexualmente."

"Já eu pessoa física não sou 'matadora' como a Marina, não parto para cima. Pelo contrário, posso até parecer um pouco tímida num primeiro encontro", afirmou. "Prefiro atrair pela conversa, testar a cumplicidade e ver se dá liga, a tal 'química' que tanto falam. Sou sutil, ela é explícita."