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Caso de incesto retorna, mas ficará sem resposta no final de "Amor à Vida"

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"Amor à Vida" (Globo) chega às suas semanas finais revelando segredos e mistérios envolvendo os crimes de Aline e o passado de Pilar, entre outros temas.

A novela das 21h da Globo, no entanto, terminará sem resolver o caso de incesto iniciado com o breve envolvimento amoroso entre Herbert (José Wilker) e Gina (Carolina Kasting).

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A história já havia sido descartada, em outubro do ano passado, quando Ordália (Eliane Giardini) afirmou categoricamente que o administrador do hospital San Magno não era pai de sua filha, Gina, com quem ele havia iniciado namoro.

Porém, nos momentos finais de "Amor à Vida", o autor Walcyr Carrasco resolveu ressuscitar o tema.

Na última semana da trama, que termina no dia 31 de janeiro, depois do casamento de Gina, Ordália vai flagrar Edith (Bárbara Paz) e Herbert juntos.

Em uma conversa franca, eles vão terminar o relacionamento.

"Herbert, no começo eu até rezei pro nosso reencontro dar certo. Mas desde a primeira noite que a gente ficou junto, eu sabia que não ia dar", dirá a auxiliar de enfermagem.

"Você deixou isso claro em todos os momentos. E eu sempre me perguntei. Por quê?", rebaterá Herbert.

"Porque eu nunca vou ter certeza."

"Nunca vai ter certeza? Eu imaginei que tinha certeza. Está falando sobre a Gina, não é? Eu imaginei que a sua atitude era por causa dela", questionará o médico.

"Herbert, quando eu era jovem, logo depois que você me traiu, e a gente se separou, eu tive sim, um cara, com quem sai duas ou três vezes, mas não foi como eu disse antes, eu não tive vários homens. Foi um só, e foi no desespero, porque eu não me conformava com a sua traição e queria dar o revide. Então, teve esse homem. E por causa dele, eu não posso ter certeza absoluta se a Gina é sua filha ou não", revelará Ordália. "Eu nunca vou saber se a Gina é ou não sua filha."


"Mas seria tão fácil resolver tudo isso. Bastava um exame de DNA", dirá Herbert.

"Bastava. Mas o destino não quis assim. Você e a Gina se encontraram por acaso, se conheceram porque o destino quis. E começaram a namorar", afirmará a mãe de Gina.

"Nem foi exatamente um namoro, Ordália. Não aconteceu nada, realmente nada. Com a Gina eu me sentia protetor, não tinha coragem de tocar nela. Houve apenas poucos beijos, inocentes."

"Mas a Gina não ia suportar nem a possibilidade de ser sua filha. Você conhece a Gina. Tão frágil, ela é do tipo que parece que um sopro vai levar embora. A Gina ia perder completamente o equilíbrio com a simples possibilidade... E se o destino fosse realmente cruel, como é, às vezes, se o destino se revelasse, através de um teste de DNA, que você é o pai... o que aconteceria com ela? Você é forte, é capaz de suportar. Eu também sou forte, guerreira. Mas ela não. Então, quando você demonstrou que me queria, eu disse que sim."

"Você ficou entre eu e ela. Como um escudo", dirá Herbert.

"O meu marido tinha me largado. Quando quis voltar, eu não aceitei. Eu me entreguei pra você, pra impedir que você tentasse se aproximar dela de novo. Eu tava sendo mãe, não mulher."

"Agora eu entendo. Você nunca se entregava a mim, porque não era eu que interessava."

"Quando a Gina encontrou esse rapaz, o Elias, e se apaixonou, eu só pensava no dia que eles se casassem, pra ela ficar fora do alcance da sua mão. O que eu fiz, Herbert, não foi por amor a você. Mas por amor à minha filha", revelará Ordália.

"Eu suspeitava disso. Sabe, eu procurei o Elias e quis dar um presente", contará o administrador do hospital, que fez uma doação para consertar o teto da igreja do casal. "Eu podia dar tanta coisa pra eles. Mesmo agora, eu tenho vontade de dar uma casa, presentes."

"Você só pode dar coisas materiais, Herbert. A nossa vida é difícil, a deles vai ser difícil, mas você não pode se aproximar, dar presentes... ia despertar a desconfiança da Gina. Então os seus presentes trariam só...amargura...sofrimento."

"Eu não queria ficar fora da vida dela", dirá Herbert.

"Mas vai ficar. Da minha também. O tempo passou, Herbert, eu não sou mais aquela enfermeira que você amava. Eu sou essa mulher marcada pela vida, que tem vergonha de ir em restaurante chique. Herbert, se você quiser eu deixo o hospital, largo o emprego pra você não me ver mais."

"Não, Ordália. Fique. Só prometa, de vez em quando, me dar notícias da Gina. Se vierem filhos, me conte."

"Tudo bem. Se você quer um palpite, casa com aquela mulher, a Edith. Você tá ficando velho, é bom ter alguém. Não fica mais sozinho."

"Você é uma mulher admirável, Ordália. Eu vou te respeitar sempre", dirá ele.

"Eu também... Você foi o grande amor da minha vida. Vai ter sempre um lugar especial, dentro de mim. Mas a vida é o que é. Agora você sabe a verdade", concluirá Ordália, que vai dar um beijo delicado em Herbert, como despedida.

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