A transformista Rogéria, 70, diz que convive muito bem com seu lado feminino e masculino.

"Eu amo o Astolfo e a Rogéria, dependendo do que a pessoa me diz, sou mulher, mas adoro o homem que sou", afirmou Rogéria em entrevista para Marília Gabriela no programa "De Frente Com Gabi" (SBT) que irá ao ar na quarta-feira (10).

Ela também falou sobre sua relação com a família: "Minha mãe nunca teve vergonha de mim".

Com mais de 50 anos de carreira, Rogéria diz que nunca sentiu vontade de deixar o país e que, diferente de antigamente, acha que hoje em dia para um gay se revelar tem que pensar muitas vezes. "Eu não acredito que um homem de verdade tenha problema com isso [sobre o homossexualismo]. "

Rogéria terminou a entrevista falando sobre seu ídolo Ayrton Senna e que sofreu muito com a morte do piloto. "Eu chorei dois anos", contou.