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Silvio Santos já bancou criação de instituto de pesquisa de audiência

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Antes do instituto alemão GfK, outras empresas tentaram fazer frente ao Ibope.

Instituto alemão de pesquisa de audiência negocia sua entrada no Brasil
Para Ibope, rival GfK endossará suas pesquisas de audiência

Em 1995, a gigante americana Nielsen pretendia medir audiência no Brasil e contava com o apoio do SBT, seu primeiro grande cliente no país. Determinado a fazer o novo instituto ficar, o SBT adiantou à Nielsen cerca de US$ 1,5 milhão (em valores da época). O negócio não foi adiante.

"O SBT gastou um dinheirão e os primeiros números eram similares aos do Ibope", relata Carlos Montenegro. presidente do Ibope.

Pesou também a negativa da Globo (a maior cliente do Ibope) ao novo instituto, sob o argumento de "não haver espaço" para dois deles no mercado brasileiro.

Mas Silvio Santos, inconformado com os dados de audiência de sua emissora. não desistiu. Em 2004, investiu R$ 4 milhões na criação de um novo instituto, o Datanexus, em parceria com o cientista político Carlos Novaes.

Por seis meses, o SBT seguiu como o único cliente da empresa, pagando cerca de R$ 160 mil mensais.

"Como os números eram semelhantes aos do Ibope, os dirigentes dos canais ficaram desestimulados. Mas a minha ideia era expandir o serviço e mostrar as diferenças na amostragem", conta Novaes.

Em 2011, apoiada pela Record, a Nielsen voltou a rondar o monopólio do Ibope no Brasil e se reuniu com dirigentes de Record, Band, Globo, SBT e RedeTV!.

O instituto americano chegou a apresentar o planejamento da medição e um orçamento. Mas as negociações esfriaram.

A Nielsen firmou parceria com o Ibope em pesquisas na internet no Brasil. Procurada, a Nielsen não quis comentar o assunto. (KJ)

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