Quer anunciar a sua empresa no intervalo do Super Bowl entre San Francisco 49ers e Baltimore Ravens? Então reserve US$ 4 milhões (R$ 8 milhões). Este é o valor cobrado pela CBS, canal que vai transmitir a final do futebol americano para os Estados Unidos, por um anúncio de 30 segundos. Um recorde.

No ano passado, a NBC, detentora dos direitos de transmissão do último Super Bowl, cobrou US$ 3,5 milhões (R$ 7 milhões) por 30 segundos. Na ocasião, o New York Giants derrotou o New England Patriots. Mais de 111 milhões de americanos acompanharam a partida. Foi o evento mais assistido na história dos Estados Unidos.

Por tal feito, segundo Dana McClintock, porta-voz da CBS, o valor de anúncio para a final deste ano pode ser ainda maior em alguns casos. Fato que espantou a General Motors. A montadora de carros não terá comercial nos intervalos da partida.

"Nós entendemos o alcance que o Super Bowl oferece, mas com o significante aumento nos preços, nós simplesmente não podemos justificar o gasto", disse Joel Ewanick, diretor global de marketing da empresa, em um comunicado.

Entre 2002 e 2011, a GM gastou aproximadamente US$ 82 milhões (cerca de R$ 164 milhões) com anúncios no Super Bowl, segundo a consultoria Kantar Media. Neste período, se estabeleceu como a terceira marca que mais esteve presente nos intervalos da final -atrás apenas de Anheuser-Busch e PepsiCo.

A CBS prepara uma cobertura típica de um grande evento. Ou até mais que isso. Serão 62 câmeras espalhadas pelo estádio em Nova Orleans. Num jogo de temporada regular, são usadas entre nove e 12 câmeras. O pré-jogo da emissora começará quatro horas e meia antes do pontapé inicial. Há até uma entrevista de 10 a 15 minutos agendada com o presidente Barack Obama, diretamente da Casa Branca.

A cantora Alicia Keys cantará o hino nacional americano antes do jogo. Beyoncé será a artista do show no intervalo, que terá duração de 12 a 15 minutos. No ano passado, Madonna foi a encarregada de entreter a torcida. O show dela foi assistido por mais de 112 milhões de pessoas nos Estados Unidos.