Televisão

Reality estrangeiro fica fora de cota da nova lei da TV paga

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A inclusão de reality shows na cota de produção nacional da programação dos canais por assinatura,uma das polêmicas da nova lei da TV paga, foi resolvida na regulamentação da lei, realizada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

A nova norma determina, entre outras coisas, cotas semanais de conteúdo brasileiro - metade dele independente - no horário nobre.

Para rechear essa fatia, a lei considera produções como minisséries, seriados, documentários, filmes e reality shows. Não são aceitos, no entanto, programas jornalísticos e eventos esportivos.

A inclusão dos reality shows nesse pacote provocou protestos e abaixo-assinados de produtores independentes e autores. Eles alegam que esse tipo de programa não possui roteiro prévio, nem pode ser considerado conteúdo qualificado.

Mesmo assim, a Ancine manteve os reality shows nas cotas. Só que com uma condição especial: só entram formatos criados no Brasil.

Nada de sucessos internacionais como "Big Brother" (Globo), "A Fazenda" (Record), e praticamente todos os que estão no ar na TV brasileira. Reality show criado no país é uma raridade.
A novidade será anunciada hoje, pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel, no Fórum Brasil de Televisão.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta segunda-feira (4).

A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

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