Baseada em romance, série com Kevin Bacon aborda desejo feminino
Jill Soloway criou a primeira série de sucesso da Amazon, "Transparent", sobre um homem de meia-idade que se descobre transexual.
Agora, em "I Love Dick", a diretora e roteirista volta à plataforma com mais uma atração polêmica, a começar pelo título: "dick", em inglês, pode ser tanto o apelido de "Richard" como um sinônimo do órgão sexual masculino.
O Dick da série (Kevin Bacon) é um escultor carismático por quem a cineasta Chris (Kathryn Hahn) se apaixona à primeira vista. O problema é que ela é casada com o professor Sylvere (Griffin Dunne). O segundo problema é que Chris não esconde essa paixão do marido, que até se excita com ela.
Baseado num romance semiautobiográfico de Chris Kraus, "I Love Dick" não teve da crítica os mesmos aplausos de "Transparent, mas consegue fazer graça com um tema que está deixando de ser tabu –o desejo feminino– sem jamais ridicularizá-lo.
Amazon Prime Video, 18 anos
"Alien: Covenant"
Ridley Scott retorna à franquia "Alien", lançada por ele em 1979. "Prometeus", de 2012, não conta: o monstro não aparecia naquela "prequel". Aqui aparece.
Now, R$ 16,90; iTunes, US$ 14,99, 16 anos
"Million Yen Women"
Um escritor mora com cinco mulheres misteriosas, que pagam a ele o equivalente a R$ 29 mil por mês para cuidar da casa e não fazer perguntas. Série japonesa baseada num mangá.
Netflix, classificação indicativa não informada
"Última Parada 174"
Lançado em 2008, o melhor filme de Bruno Barreto dos últimos anos dramatiza o sequestro de um ônibus no Rio de Janeiro, em 2000. O episódio também foi assunto do documentário "Ônibus 174", de José Padilha.
Canal Brasil, 22h, 16 anos
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