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Comer doce regularmente não aumenta riscos de obesidade

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Uma pesquisa concluiu que comer doces regularmente não é fator de risco para desenvolver obesidade ou problemas cardíacos.

O estudo, feito com 5 mil americanos acima dos 19 anos, foi apoiado pela Associação Nacional de Confeiteiros dos EUA e feito com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisa de Saúde e Nutrição (NHANES, na sigla original).

Os entrevistados que declararam comer doces pelo menos uma vez a cada dois dias não apresentaram nenhum risco maior de desenvolver obesidade ou doenças cardiovasculares do que aqueles que comiam apenas uma vez por semana ou menos.

A nutricionista Mary Murphy, coordenadora da pesquisa, disse que não foi encontrada relação entre a frequência do consumo de doces e fatores indicativos de obesidade e doenças cardiovasculares, como o IMC (índice de massa corporal), pressão sanguínea, percentual de gordura, colesterol ou diabetes.

Crédito: Divulgação Bolo de brigadeiro do Amor aos Pedaços
Bolo de brigadeiro do Amor aos Pedaços

Mas os pesquisadores alertam que os resultados não são carta branca para comer quantos doces quiser. A moderação ainda é importante.

"Os resultados não garantem que doces podem ser consumidos sem nenhum limite, mas sugerem que a maioria das pessoas que comem doces não estão aumentando seus riscos de obesidade ou doenças cardiovasculares", explicou a pesquisadora.

"É possível combinar chocolate e outras guloseimas com um estilo de vida saudável", acrescentou.

"Há um espaço na vida para pequenos prazeres, como doces. Com moderação, os doces podem ter impacto positivo no humor e na satisfação e impacto mínimo na dieta e na saúde", completou Laura Shumow, diretora da Associação Nacional de Confeiteiros dos EUA.

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