O "BBB" é uma espécie de Dilma Rousseff da TV. Ainda dá audiência, mas todo mundo mudaria de canal se tivesse coisa melhor passando.

A edição deste ano, entretanto, produziu uma coisa interessante: a expressão "Clanessa", junção de Clara com Vanessa, duas moças que passaram o programa inteiro se esfregando como se fossem versões femininas da Thammy Gretchen.

"Clanessa" funciona igual "Brangelina" (Brad Pitt mais Angelina Jolie), "Garfleck" (Jennifer Gardner mais Ben Affleck) ou o falecido "Ashmi" (Ashton Kushner mais Demi Moore).

Seguem algumas sugestões de casais combinados que fariam o maior sucesso no Brasil.

DILMULA
Dilma mais Lula. Era pra ser o casamento perfeito, pois juntava o lado gerencial de Dilma ao talento político de Lula. Deu errado, claro. O casal "Dilmula" gerencia feito Lula e faz política como Dilma. Acontece.

CAETOLO
Caetano mais Criolo. Durante os últimos 500 anos, Caetano Veloso foi a voz intelectual do Brasil, dissertando alegremente sobre a influência de Chacrinha na Semana de 22. Agora o rapper Criolo pega a tocha do outro (opa!) e formula teorias complexas sobre a responsabilidade do leite tipo C na construção de uma sociedade melhor.

DANILU
Daniela Mercury mais Malu Verçosa. As duas são gatas e é muito legal vê-las se agarrando. Melhor que isso só se existisse um casal "Clauvete" (Cláudia Leitte mais Ivete Sangalo) ou, uau, "Anaula" (Anitta mais Paula Fernandes). Mas não adianta: Deus não ajuda. Deve ser influência do Marco Feliciano.

BONNARDES
William Bonner mais Fátima Bernardes. É um clássico e funcionaria muito melhor se os dois ainda estivessem juntos na bancada do Jornal Nacional. Mas não tem problema. Se por acaso pintar um clima entre o Bonner e a Patrícia Poeta, já tem um nome prontinho pra eles: "Bonneta".

IPEA PROMETE NÃO ENFIAR MAIS O PÉ NA JACA

O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), fundação ligada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos (!!) da presidência da República, vem a público fazer alguns reparos às pesquisas recentemente divulgadas.

1 - Ao contrário do que foi anteriormente noticiado, 60% dos homens brasileiros NÃO acham que "mulher com roupa curta merece ser estrupada".

2 - Além disso, pesquisa recente realizada entre os funcionários deste órgão atesta que 70% acham que o correto é "estuprada" e não "estrupada".

3 - Os 40% restantes se dividem entre "estupadra" (15%), "estropada" (25%) e "estrupradra" (7%).

4 - A fim de que não pairem mais dúvidas sobre a eficiência do IPEA, fica estabelecida que a somatória dos resultados de uma pesquisa deve ser sempre igual a 100% em pelo menos 70% dos casos.

5 - Em apenas 50% das pesquisas a soma pode ser igual ou superior a 110%. E somente em casos excepcionais (25%), a soma deve exceder os 130%.

6 - Finalmente, para melhorar a coleta e a apresentação dos dados, também se determinou que 110% dos nossos questionários não devem mais conter a pergunta "Você tem dado em casa?"

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GALVÃO BUENO NO JORNAL NACIONAL

Deu no F5: Durante a copa, Galvão Bueno vai apresentar o Jornal Nacional (02/04/2014)

"Bem, amigos da rede Globo, continua empatada a partida na CPI da Petrobrás, que investiga a estatal do Brasil-il-il-il! A oposição domina os trabalhos e pauta a investigação... convoca um, convoca dois, convoca três e vai marcar, vai marcar, vai... O que é isso?! O que é isso?! O deputado do PT entrou de carrinho e agora quer discutir o pagamento de propina nos trens de São Paulo! Essa jogada é legítima? Pode isso, Arnaldo?"

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EDSON ARAN é autor de seis livros. O mais recente, "O amor é outra coisa" (Jardim dos Livros), fala sobre o sentido da vida e tem mais de duzentos pensamentos cretinos. Também é roteirista. Seu site é www.sitedoaran.com.br