Alerta para o espetáculo do crescimento: Dilma Rousseff subiu na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da "Forbes" e agora está em segundo lugar. Dilma perdeu para Angela Merkel, no topo da lista pela terceira vez consecutiva.

Quem está morta de inveja até agora é Cristina Kirchner. Tanto que já ligou para a redação da "Forbes" e exigiu um outro ranking, das 100 mulheres mais cafonas do mundo. Sabe que a franja eterna de Merkel é fichinha perto dos seus brocados, transparências e excesso de maquiagem nos olhos.

Kirchner não devia ficar tão chateada. Afinal, o ranking da "Forbes" tem lá sua razão. Enquanto Cris só tem uma Argentina para manter na recessão, Merkel tem uma Europa inteirinha.

E aí, nem o Vaticano escapa. Nesta semana, por exemplo, foi anunciado o aumento da incidência de batedores de carteira dentro da Capela Sistina. Quer dizer: você chega lá, numa vibe holístico-mística, afinzaço de dar uma admirada nos afrescos do Michelangelo pintados no teto e bater umas fotos para tirar onda no Facebook e talz. Aí quando você olha pra baixo, cadê a carteira? Cadê a bolsa? Cadê o cartão de crédito onde você parcelou as passagem todas?

A coisa tá tão braba, que a rainha da Inglaterra dispensou o chofer, pensou duas vezes antes de chamar um táxi e optou belo bom e velho busão.

Close no adesivo dizendo que o busão tem wi-fi de graça. Isso porque a Inglaterra está na recessão. Enquanto isso, no Brasil, o 4G não funciona em praticamente lugar nenhum e custa uma fortuna.

Ainda bem que dinheiro não é problema por aqui. Prova maior é a ascensão definitiva das classes C e D, a ponto de já poderem se preocupar com calças jeans de 300 mangos, como revela o vídeo abaixo.

Melhor que isso, só nas propagandas de governo. Qualquer governo, seja ele federal, estadual ou municipal. Direto do País das Maravilhas, Alice manda beijos.

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DIEGO REBOUÇAS, 30, é roteirista, jornalista e autor do livro "Travessia", publicado pela Livros Ilimitados e bloga no Câmera de Vigilância.